sexta-feira, 31 de outubro de 2008

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LÍNGUA PORTUGUESA

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"Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado,

mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado". (James Baldwin)

 





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"Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado,

mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado". (James Baldwin)

 





Substantivo


Substantivo

 


Substantivo é toda a palavra que é determinada por um artigo, pronome ou numeral, ou modificada por um adjetivo.

 

Substantivo

 

De acordo com a gramática portuguesa, um substantivo é determinado pelo seu gênero, número e grau.

Para transformar uma palavra de outra classe gramatical em um substantivo, basta precedê-lo de um artigo, pronome ou numeral. Exemplo: "O não é uma palavra dura". Artigos sempre precedem palavras substantivadas, mas substantivos (que são substantivos em sua essência) não precisam necessariamente ser precedidos por artigos.


Classificação



Quanto à formação



Quanto à existência de radical, o substantivo pode ser classificado em:

 


  • Primitivo: palavras que não derivam de outras. Ex: flor, pedra, moto, jardim.

 



  • Derivado: vem de outra palavra existente na língua. O substantivo que dá origem ao derivado (substantivo primitivo) é denominado radical. Ex: floreira, pedreira, motorista, jardineiro.

 


Quanto ao número de radicais, pode ser classificado em:

 


  • Simples: tem apenas um radical. Ex: água, couve, sol

 



  • Composto: tem dois ou mais radicais. Ex: água-de-cheiro, couve-flor, girassol, lança-perfume.


Quanto à semântica


Quando se referir a especificação dos seres, pode ser classificado em:

 


  • Concreto: designa seres que existem ou que podem existir por si só. Ex: casa, cadeira.

Também concretos os substantivos que nomeiam divindades (Deus, anjos, almas) e seres fantásticos (fada, duende), pois, existentes ou não são sempre considerados como seres com vida própria.

 


  • Abstrato: designa idéias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém ou a alguma outra coisa. Ex: justiça, amor, trabalho, etc.

 



  • Comum: denomina um ser de uma espécie de maneira geral, ou seja, um ser sem diferenciar dos outros de sua mesma espécie. Ex: lobo, pizza, mascara.

 



  • Próprio: denota um elemento específico dentro de um grupo, sendo grafado sempre com letra maiúscula. Ex: Pedro, Fernanda, Portugal, Brasília, Fusca.

 



  • Coletivo: um substantivo coletivo designa um conjunto de seres de uma mesma espécie no singular. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente de quaisquer seres daquela espécie. Alguns exemplos:




  • Uma biblioteca é um conjunto de livros, mas uma pilha de livros desordenada não é uma biblioteca. A biblioteca discrimina o gênero dos livros e os acomoda em prateleiras.
  • Uma orquestra ou banda é um conjunto de instrumentistas, mas nem todo conjunto de músicos ou instrumentistas pode ser classificado como uma orquestra ou banda. Em uma orquestra ou banda, os instrumentistas estão executando a mesma peça musical ao mesmo tempo, e uma banda não tem instrumentos de corda.
  • Uma turma é um conjunto de estudantes, mas se juntarem num mesmo alojamento os estudantes de várias carreiras e várias universidades numa sala, não se tem uma turma. Na turma, os estudantes assistem simultaneamente à mesma aula.


Flexão do substantivo



Quanto ao gênero


Os substantivos flexionam-se nos gêneros masculino e feminino e quanto às formas, podem ser:

 

Substantivos biformes: apresentam duas formas originadas do mesmo radical. Exemplos: menino - menina, traidor - traidora, aluno - aluna.

 

Substantivos heterônimos: apresentam radicais distintos e dispensam artigo ou flexão para indicar gênero. Exemplos: arlequim - colombina, arcebispo - arquiepiscopisa, bispo - episcopisa, bode - cabra.

 

Substantivos uniformes: apresentam a mesma forma para os dois gêneros, podendo ser classificados em:


  • Epicenos: referem-se a animais ou plantas, e são invariáveis no artigo precedente, acrescentando as palavras macho e fêmea, para distinção do sexo do animal. Exemplos: a onça macho - a onça fêmea; o jacaré macho - o jacaré fêmea; a foca macho - a foca fêmea.

 



  • Comuns de dois gêneros: o gênero é indicado pelo artigo precedente. Exemplos: o dentista, a dentista.

 



  • Sobrecomuns: invariáveis no artigo precedente. Exemplos: a criança, o indivíduo (não existem formas como "crianço", "indivídua", nem "o criança", "a indivíduo").


Quanto ao número


Os substantivos apresentam singular e plural.

 

Os substantivos simples, para formar o plural, substituem a terminação em n, vogal ou ditongo oral por s. Ex: elétron/ elétrons, povo/ povos, caixa/ caixas, cárie/ cáries; a terminação em ão, por ões, ães, e ãos; as terminações em s, r, e z, por es; terminações em x são invariáveis; terminações em al, el, ol, ul, trocam o l por is, com as seguintes exceções: "mal" (males), "cônsul" (cônsules), "mol" (mols), "gol" (gols); terminação em il, é trocado o l por is (quando oxítono) ou o il por eis (quando paroxítono).

 

Os substantivos compostos flexionam-se da seguinte forma quando ligados por hífen:

 


  • se os elementos são ligados por preposição, só o primeiro varia (mulas-sem-cabeça);
  • se os elementos são formados por palavras repetidas ou por onomatopéia, só o segundo elemento varia (tico-ticos, pingue-pongues);
  • nos demais casos, somente os elementos originariamente substantivos, adjetivos e numerais variam (couves-flores, guardas-noturnos, amores-perfeitos, bem-amados, ex-alunos).


Quanto ao grau


Os substantivos possuem três graus, o aumentativo, o diminutivo e o normal que são formados por dois processos:

 


  • Analítico: o substantivo é modificado por adjetivos que indicam sua proporção (rato grande, gato pequeno);

 



  • Sintético: modifica o substantivo através de sufixos que podem representar além de aumento ou diminuição, o desprezo ou um sentido pejorativo (no aumentativo sintético: gentalha, beiçorra), o afeto ou sentido pejorativo (no diminutivo sintético: filhinho, livreco).


Exemplos de diminutivos e aumentativos sintéticos:

 


  • sapato/sapatinho/sapatão;
  • casa/casebre/casarão;
  • cão/cãozinho/canzarrão;
  • homem/homenzinho/homenzarrão;
  • gato/gatinho/gatarrão;
  • bigode/bigodinho/bigodaço;
  • vidro/vidrinho/vidraça;
  • boca/boquinha/bocarra;
  • muro/mureta/muralha;
  • pedra/pedregulho/pedrona;
  • rocha/rochinha/rochedo;

    

    Veja o site.


Substantivos em outros idiomas


A classificação dos substantivos é universal, sendo um tipo de palavra que existe em todos os idiomas, assim como os verbos. Entretanto, as flexões entre os substantivos pode variar muito de um idioma para outro. Alguns exemplos:


  • Em francês, os substantivos só se flexionam em gênero e número, inexistindo, portanto, a flexão de grau. O grau é designado apenas na forma analítica, por meio de adjetivos antepostos: "petit", para o diminutivo, e "grand" para o aumentativo.
  • Em inglês, os substantivos se flexionam apenas em número: singular e plural. Não há flexão de gênero nem de grau.
  • Em latim, os substantivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal, aumentativo e diminutivo) e caso (nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, dativo e ablativo). A flexão de caso designa a função gramatical que o substantivo exerce na frase. Em português a flexão de caso é substituída por preposições.
  • Em alemão há flexão de gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal e diminutivo - não há aumentativo) e, raramente, pode haver flexão de caso. Os substantivos são sempre escritos com inicial em maiúscula, independentemente de serem próprios ou não.
  • Em muitas línguas eslavas, existem cinco gêneros (masculino, feminino, animado, inanimado e neutro), três números (singular, dual e plural) e oito casos (nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, locativo, prepositivo e instrumental).
  • Em sueco, há dois gêneros (comum e neutro), dois números (singular e plural) e dois casos (definido e indefinido). A flexão de caso substitui os artigos, que não existem em sueco.
  • Nas línguas urálicas há apenas a flexão de número (geralmente singular e plural) e caso (que podem chegar a mais de 20 em alguns idiomas). Não há gênero, nem grau.
  • Em árabe, há flexão de número (singular, dual e plural), de caso (nominativo, acusativo e genitivo) e gênero (masculino e feminino).
  • Em japonês os substantivos são palavras invariáveis. Não há gênero nem número, o grau é designado por adjetivos e o caso é designado por posposições.
  • O romeno é o único dos idiomas latinos que possui gênero neutro, além do masculino e do feminino, e com flexão de caso: definido, indefinido e genitivo.

 


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