quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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  Escritores Sergipanos
 
     
 
Listagem Completa



AGUIAR, Joel Macieira
Nasceu
em Maruim (SE) em 1905, e faleceu em 1995, formou em odontologia na
cidade de Salvador (BA), ao perceber a sua inclinação para as letras,
resolveu voltar a capital baiana e estudar direito, curso que concluía
em 1936.



Exerceu cargo na área jurídica, promotor, juiz de direito e
desembargador. Dedicou-se ao jornalismo e as letras como redator do
jornal O Comercio da cidade de Maruim, orador oficial do Gabinete de
Leitura de Maruim, cargo este de eleição, escolhido em assembléia geral.







BIBLIOGRAFIA. Esboço histórico do Gabinete de Leitura de Maruim. Traços da historia de Maruim.(1987).


ALENCAR FILHO
Clodoaldo
de. Nasceu em Estância (se), a 27 de setembro de 1912, filho de
Clodoaldo de Alencar e D. Eurídice Fontes de Alencar. Dedica-se ao
jornalismo, tendo dirigido e fundado varias estações de radio. Escreveu
pecas de teatro. Professor aposentado da Universidade Federal de
Sergipe. Membro do Clube Sergipano de Poesia.



BIBLIOGRAFIA. Roteiro de Aracaju (folclore sergipano) Poemas, in Panorama do realismo social de Sergipe.

Fonte Menezes Raimundo. Dicionário literário brasileiro. 2ed. Rio Livro Técnico e Cientifico,1978.


AMADO, Genolino
Pseudônimos
Geno e Tyronne Nasceu em Itaporanga (SE), a 3 de agosto de 1903, Filho
de Melchisedech de Sousa Amado Faria e D. Ana de Lima Azevedo Sousa
Faria Amado. Irmão de Gilberto Amado. Bacharel em Direito pela
Faculdade do Rio de Janeiro. Chefe da Censura Teatral e Cinematográfica
de São Paulo, redator-chefe do Departamento de Propaganda do Rio,
diretor da Agencia Nacional. Leciona na Faculdade de Filosofia. Escreve
crônicas para O CRUZEIRO e jornais cariocas. De 1934 ate o advento da
televisão. Produziu, diariamente, a Crônica da Cidade Maravilhosa lida
por César Ladeira. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, cadeira
n. 22.



BIBLIOGRAFIA. Vozes do medo. Um olhar sobre a vida. Os inocentes do
Leblon. Pássaro Ferido. Avatar. Dona do mundo. O reino perdido
(memórias), Rio de Janeiro 1971.


ARAUJO, Nelson Correia de
Nasceu
em Capela (SE), a 4 de setembro de 1926. Estudou em Salvador (BA), onde
publicou os primeiros contos. Assinou as colunas literárias do Diário
da Bahia e Diário de Noticias, de Salvador. Conquistou, em 1956, o
premio Gerhar Meyer Suerdieck com o primeiro livro. Assistente e
tradutor da Livraria progresso Editora.



BIBLIOGRAFIA. Um acidente na estrada e outras historias (contos) (BA),
1957. A Companhia das Índias (farsa) (Ba), 1959. Panorama do conto
baiano (antologia), em colaboração com Vasconcelos Maia (Ba), 1959.

Fonte> Menezes, Raimundo de. Dicionário literário brasileiro. 2ed. Rio de Janeiro. LTC,1978. P.63


BONFIM, Manuel Jose
Nasceu
em Aracaju (SE), 8 de agosto de 1868, filho de Paulino –Jose do Bomfim
e D. Maria Joaquina do Bomfim. Fez os estudos primários e secundários
na cidade natal. Em 1886, matriculou-se na Faculdade de Medicina da
Bahia, onde cursou os primeiros anos, transferindo-se para o Rio de
Janeiro e recebendo o grau de doutor e, 1890. Estudante colaborava na
imprensa, trabalhando no Correio do Povo, de Alcindo Guanabara, redator
e secretario de A Republica e da revista Pedagogium. Redigiu e dirigiu
Educação e Ensino, revista pedagógica. Fundou, em 1901, com Tomas
Delfino e Rivadavia Correia, a revista quinzenal Universal. Redator da
revista Leitura Para Todos. Colaborou no Jornal do Comercio, Ilustração
Brasileira, O Pais, Noticia e Tribuna. Exerceu funções publicas. Eleito
deputado por seu Estado. Faleceu, no Rio de Janeiro, em 1932.



BIBLIOGRAFIA. Alem dos livros pedagógico A América Latina,1905. Pensar
e dizer, 1932. O Brasil na Historia, 1930. Cultura e educação do povo
brasileiro, 1931. O Brasil, 1935.


CABRAL, Mario
Nasceu
em Aracaju (SE), a 26 de marco de 1914, filho de Antonio Cabral e D.
Maria. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal
da Bahia. Cursou a Escola superior de Guerra. Exerceu funções publicas
em Aracaju (SE), como promotor publico, advogado da Prefeitura,
prefeito municipal. Em Salvador foi diretor do Teatro Castro Alves,
Consultor Jurídico do Estado e Procurador da Fazenda do Estado. Membro
da Academia Sergipana de Letras e de instituições culturais e
literárias.



BIBLIOGRAFIA. Caderno de critica, 1ed, 1944, 2ed. 1945. Roteiro de
Aracaju, 1ed., 1952. Cidade morta (poesia), 1955. Caminho da solidão
(romance), 1962, 2ed. 1962. Memórias (em prosa)


CALASANS, Pedro Luziense de Bitencourt
Nasceu
no Engenho Castelo, município de Santa Luzia (SE), a 29 de janeiro de
1837, filho do Tenente-coronel Joaquim Jose de Bitencourt Calasans e D.
Luisa Carolina Amélia de Calasans. Iniciou os primeiros estudos no
Liceu de São Cristóvão, completando-os no Recife (PE). Ingressou na
Faculdade de Direito, bacharelando-se a 16 de dezembro de 1859. Ocupou
interinamente a promotoria da comarca de Estância (SE). Casou-se com
rica herdeira, mas logo se separou. Foi eleito deputado geral para a
legislatura de 1861-1864. Absorvido pelas lutas partidárias, deixou o
convívio das musas, para dedicar-se a advocacia e a imprensa, na
capital do Império. Abandonou a política em 1867, dois nos depois de
ter percorrido vários paises da Europa. De volta, foi nomeado juiz
municipal de Caçapava (SP). Elegeu-se deputado provincial. Foi removido
para comarca de Geremoabo (BA). Começou a sentir o organismo definhando
em conseqüência do mal de que só muito tarde se apercebeu e que iria
vitima-lo . procurou o clima de Ilhéus (BA), sem nada conseguir.
Esteve, depois, nas cidades de Serro e Diamantina (MG). Tudo em vão.
Afinal, a conselho medico, partiu para a Ilha da Madeira, onde não
aportou. Faleceu a bordo do navio, a 24 de fevereiro de 1874.



BIBLIOGRAFIA.Paginas soltas (poesias), Recife, 1855. Ultimas paginas
(poesia), Niterói, 1858. Ofenisia (quadros), Bruxelas, 1864. Uma cena
de nossos dias (drama em 4 atos), Leipzing, 1864. Camerino (poesia)
1875.


CALASAS, Jose Brandão da Silva
Nasceu
em Aracaju (SE), a 14 de julho de 1915, filho de Irineu Ferreira da
Silva e D. Noemi Brandão da Silva. Na cidade natal estudou as primeiras
letras e fez o curso secundário no Ateneu Sergipense. Em Salvador (BA),
freqüentou a Faculdade de Direito da Bahia, bacharelou-se em 1937.
Retornando a capital sergipana, lecionou no Colégio Estadual de Sergipe
e na Escola Normal Rui Barbosa como catedrático aprovado com distinção
em 1942, de Historia do Brasil e de Sergipe. Presidiu o Instituto
Geográfico e Histórico de Sergipe no biênio 1945-1947. Fixou residência
na capital baiana como diretor do SENAC, passando, em 1947, a ensinar
nos principais estabelecimentos, como na Universidade Católica de
Salvador. Desde 1961, docente de Historia do Brasil e catedrático de
Historia Moderna e Contemporânea da Faculdade de Filosofia da
Universidade Federal da Bahia. Pertenceu ao Instituto Geográfico e
Histórico da Bahia e de São Paulo. Foi presidente da Academia de Letras
da Bahia. Manteve ativa colaboração em revistas e jornais, versando
sobre Historia, alem de ser especializado em estudos sobre a Campanha
de Canudos e Euclides da Cunha, e a respeito de folclore, notadamente
ao tema cachaça, no qual e foi autoridade, tendo em 1958, presidido o
III Congresso Brasileiro de Folclore.



BIBLIOGRAFIA; Aracaju. Contribuição a historia da capital de Sergipe,
1942.Temas de província (ensaio), 1944. O ciclo folclórico do Bom Jesus
Conselheiro (folclore), 1950. Cachaça, moca branca (ensaio), 1951.
Euclides da Cunha e Siqueira de Menezes (ensaio), 1957. Os vintistas e
a regeneração econômica de Portugal (ensaio), 1959. No tempo de Antonio
Conselheiro (ensaio), 1961. Fausto Cardoso (biografia), 1970. O
folclore geo-historico da Bahia e seu recôncavo (ensaio), 1970.


DACELINO, Jose Severo
Jose
Severo do Santos. Nasceu em Aracaju, no Aribé em final dos anos 40,
descendente de família tradicional da cultura negra, dos canaviais de
Santa Rosa e Riachuelo, a resistência religiosa em Aracaju. Nasceu de
Odília Eliza da Conceição e de Acelino Severo dos Santos, neto e
seguidor da famosa Iyalorisha Mãe Elza, afilhado do tão famoso
Babalorisha Alexandre de Laranjeiras (SE), falecidos.

Militante ativo da resistência e tradição da cultura afro-sergipana,
busca no resgate da memória tradicional, a preservação dos valores
étnicos das diversas culturas introduzidas em Sergipe pela escravidão.

Em plena repressão política e social verificada em 1968 no Brasil,
instala-se em Sergipe o Grupo Regional de Folclore e Artes Cênicas
Amadorista Castro Alves, e posteriormente, CASA DE CULTURA
AFRO-SERGIPANA, sua nova versão . ONI ODE do Iyle Ashe Opo Aira, vê na
Religião Orixá (Candomblé) o ponto de irradiação e resistência da
cultura negra.

Endereço. Casa de Cultura Afro-Sergipana - Rua Jane Bomfim,802 -, Siqueira Campos. CEP 49075-280 – Aracaju-Se.



BIBLIOGRAFIA. Panafrica África IYA NLA. Aracaju. Editora Memoriafro, 2002

Fonte. DACELINO, Severo. Panafrica África IYA NLA.


DANTAS, Orlando Vieira
Nasceu
em Capela(SE)no Engenho Palmeira,em 28 de setembro de 1900 e morreu em
Aracaju em 9 de abril de 1982. Filho de Manoel Correa Dantas - usineiro
e político, deputado estadual, presidente da Assembléia e presidente do
Estado - e Idalma Dantas. Estudou no Atheneu e faz, na Politécnica do
Rio de Janeiro, o curso de engenheiro, abandonando antes do término.
Voltando a Aracaju colaborou em vários jornais, fez politica e
participou da vida intelectual do Estado. Foi eleito, em 1935, com a
constitucionalização do Estado, prefeito de Divina Pastora. Fundadora
da Esquerda Democrática, foi eleito deputado à Assembléia Constituinte
de 1947, e mais tarde transformada em Partido Socialista Brasileiro. De
1951 a 1955 Deputado Federal. Em 1956, sem mandato, recria a Gazeta
Socialista,(13 de janeiro) nos moldes

do primeiro jornal, com o título, que editou entre 1948 e 1952. Mais
tarde transformou a Gazeta Socialista em Gazeta de Sergipe. Esta
considerada uma escola de jornalistas. Com a luta do seu jornal, que
repercutiu no País, levou o governo do presidente Ernesto Geisel a
crias, dentro da Petrobrás a Petromisa,para explorar os sais de
potássio de Sergipe. Em 1974, ingressou na Academia Sergipana de Letras.



BIBLIOGRAFIA: Gazeta Socialista 1948 à 1952. O problema açucareiro em
Sergipe. Politica de desenvolvimento em Sergipe (1974). A vida
patriarcal em Sergipe. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. Reviasta
Movimento (Editada pela Gazete de Sergipe).


DANTAS, Paulo Neto
Nascido
em Simão Dias (SE), a13 de janeiro de 1922, filho de João Paulo Dantas
e D.Otacília Andrade Dantas.Transferiu-se com a família para Itabuna
(BA), aos 16 anos. Aos 13 começou a colaborar no Tico-Tico e jornais da
terra.Em 1937, reuniu os artigos no livrinho Mentalidade infantil.

Cursou ano e meio no Colégio Ipiranga (BA). Transferiu-se ainda jovem
para Rio de Janeiro (GB), e trabalhou na Livraria Civilização
Brasileira e no jornal D. Casmurro. Em tratamento de saúde viajou para
Petrópolis (RJ) e para Belo Horizonte (MG), e fez sua estréia literária
em1943. Veio para S.Paulo (capital). Em busca de melhor clima e repouso
para a saúde abalada, ficou em Campos do Jordão (SP), de 1946 a 1950.
curado, retornou a São Paulo. Secretario administrativo da Câmara
Brasileira do Livro e diretor de edições da Livraria Francisco Alves.
Participou de congressos de escritores, tendo ido ao Chile, 1954, no
Congresso Internacional de Cultura. Diretor, em diversas gestões, da
União Brasileira de Escritores de São Paulo. Trabalha no Fórum da
Capital paulista como escrevente. Autodidata, colaborou e colabora em
suplementos literários e figurou no conselho de redação da Revista
Brasiliense.



Bibliografia: Aquelas muralhas cinzentas (novela), 1943, premio “Afonso
Arinos’’, da Academia Brasileira de Letras”. As águas não dormem
(novela), 1946. Cidade enferma (romance),1960, premio “ Coelho Neto’’,
da Academia Brasileira de Letras e premio “ Mario Sette’’, do jornal de
Letras. Trilogia Nordestina: Chão de infância (novela),1953.Purgatório
(romance),1955.O de livro de Daniel (romance),1961.Biografias para a
juventude (edições Melhoramentos): Tobias Barreto, 1952; Coelho Neto,
1953; Aluisio Azevedo, 1954; Mark Twain,1958.Capitão jagunço (novela),
1959. Estórias e lendas do norte e nordeste (antologias), 1961. Sertão
do boi santo ( rapsódia para um filme),1961,Euclides,opus 66 (balada
heróica), 1965. Rio em tempo de amor ( antologia) , 1965. Antologia
euclidiana 1965. Quem foi Antonio Conselheiro? (biografia), 1966.
Viaduto (romance), 1969. Menino jagunço ( novela juvenil), 1968. O lobo
do planalto ( romance), 1970. Presença de Lobato ( biografia), 1973.
Sagarana emotiva (cartas de J. Guimarães Rosa), 1975.


DEODATO, Alberto Maia Barreto
Nascido
em Maruim (SE), a 27 de dezembro de 1896,filho de Jose Caetano Barreto
e D. Inês Maia Barreto.Fez o curso completo no colégio Pedro II .
Matriculou-se em 1915, na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro
( GB), em que se bacharelou em 1919. Durante o curso,ocupou o cargo de
promotor adjunto da comarca de Capela,no seu Estado. Cedo começou a
escrever na imprensa do Rio de Janeiro e Sergipe, em prosa e verso,
sobre variados assuntos. Radicou-se no interior de Minas Gerais, onde
completou a carreira como professor e político. Catedrático de Direito
Internacional Publico e de Ciências das Finanças da Universidade de
Minas Gerais.Vereador á Câmara Municipal de Belo Horizonte,deputado á
Assembléia Legislativa,deputado federal.



Bibliografia: A cruz da estrada ( romance), Maroim,1915. Senzalas
(contos), Rio de Janeiro,1919; 2ª ed.,1933. Canaviais ( contos), Rio de
Janeiro, 1922, “Prêmio da Academia Brasileira de Letra.”. A doce filha
do juiz ( romance), 1919. Flor tapuia ( opereta, representada no Rio de
Janeiro). A pensão da nicota (comedia,representada no Rio de Janeiro).
Um bacharel em apuros (comédia representada em Belo Horizonte). Roteiro
da Lapa e outros roteiros.Os políticos e outros bichos domésticos.


DUARTE, Cipriano Correia
__Pseudônimos:
Um Soldado Firme, Veritas, Epaminondas, Justos, Felício e Fileno. N. em
S. Cristóvão (SE), a 17 de maio de 1852, filho de José Florêncio dos
Santos e D. Maria Clara Beija-Flor dos Santos. Fez os estudos primários
com vigário. Impossibilitado, por escassez de recursos, de terminar o
curso de humanidades, envidou meios para colocar-se no funcionalismo
público. Conseguiu ser administrador da Recebedoria Estadual, em que se
aposentou, em 1917. Colaborou no Jornal de Sergipe e na Gazeta de
Sergipe. Polemizou com Graco Cardoso, depois presidente do Estado.



Bibliografia: Eduardo ou Vinte anos depois (ensaio dramático), Aracaju,
1881. O Crime pela Honra ou O Segredo Inviolável (drama), Aracaju,
1887. O enjeitado (drama), Aracaju, 1881.


DUARTE, Cleóbulo Amazonas
___
N. em Aracaju (SE), a 2 de fevereiro de 1898, filho de Antônio Pedro
Duarte e D. Irinéia Amazonas Duarte. Estudou as primeiras letras com a
genitora em Maroim (SE). Em 1909, matriculo-se no Ateneu Sergipense,
até o 5º ano. Em 1913, segui para Santos (SP) e, em 1914, morou no Rio
de Janeiro (GB). No ano seguinte, matriculo-se na faculdade de
farmácia. Abandonou o curso para seguir a carreira do Direito,
bacharelando-se, em dezembro de 1921, quando se transferiu para Santos
(SP). Exerceu o magistério e trabalhou na imprensa. Escreveu artigos
sobre pintura e escultura, por cujo assunto tem especial inclinação.
Diretor responsável Jornal da Noite, de Santos. Professor da Faculdade
de Direito de Santos.



Bibliografia: Torre de Babel, Rio de Janeiro, 1919. D. Pedro II.
Biografia de uma cidade. A atualidade de Rui Barbosa. Da prisão
preventiva.


FARIAS, José Carlos da Costa
N.em
Aracaju (SE) ,a 24 de janeiro de 1907,filho de Leopino da Costa Farias
e D.Diamantina Vitória de Farias. Cursou o Ateneu Sergipense. Exerceu
funções públicas. Dirigiu a revista Novidade. Membro de agremiações
culturais.



Bibliografia: Grande redenção,Última confissão.O grande erro.Uma história de outras eras. Camerino,o poeta soldado.Caiçá.


FIGUEIREDO, Jackson de Martins
Pseudônimo:
João José de Ataíde.N. Em Aracaju (SE), a 9 de outubro de 1891, filho
de Luís de Figueiredo Martins e D.Regina Jorge de Figueiredo.Iniciou os
estudos no colégio Americano, em Aracaju, de onde se transferiu para o
Ateneu Sergipense.Em 1908, estudou em Maceió, no Liceu
Alagoano.Publicou, na época, o primeiro livro de versos,Bater de
Asas.Em 1909, matriculou-se na Faculdade de Direito da Bahia. Em 1910
fez parte do grupo estudantil Nova Cruzada, onde se promoveram
tertúlias literárias e cívicas. Envolveu-se em incidentes com a polícia
baiana, No Teatro Politeama, em 1912. Demorou-se vários meses num
retiro campestre, meditando sobre as influências do meio estudantil e a
escrever sobre a personalidade que mais lhe impressionara: o romancista
e filosofo Xavier Marques, solitário da ilha de Itaparica(BA). Concluiu
o Curso Jurídico,em 1913, e, no ano seguinte, viajou para o Rio de
Janeiro (GB). Em 1915, visitou a terra natal,em missão política e
publicou ensaio sobre Antônio Garcia Rosa, poeta sergipano,a quem
Jackson desejou projetar no meio metropolitano.Nesse ano conheceu
Farias Brito, a quem já se sentia ligado intelectualmente.Conviveu
,intimamente com o filósofo cearense e dele recebeu de marcante
determinação para a forma”cão espiritual.A 25 de Março de 1916 casou-se
com a cunhada de Farias Brito.No ano seguinte faleceu esse último,fato
de grande repercussão no destino do pensador.Em 1918,foi acometido de
influenza.tornou-se proprietário de livraria católica.


FONTES, CARMELITA PINTO
Professora
de Língua e Literatura Luso-Brasileiras exerceu o Magistério Publico no
Colégio Atheneu Sergipense, no Colégio de Aplicação da antiga Faculdade
Católica de Filosofia de Sergipe e na Universidade Federal. Fez curso
de especialização em Lisboa. Jornalista, poetisa, cronista de estilo
delicado e nobre, já publicou vários livros de poesia em parceria com
Núbia Marques e Gizelda Morais. E a terceira Acadêmica de Sergipe.

Publicou Lições de Beleza – Prosa. Lição de Sabedoria – Prosa. Escreveu
dezenas de crônicas para jornais de Aracaju e A Republica de Lisboa.
Tempo de Dezembro em 1982.


FONTES, Hermes Floro Bartolomeu Martins de Araújo
__Pseudônimas:
H.F. H. Rens,Rins,Rons,Leo Fábio,Leo Zito, e P. O.Nino.Nasceu na vila
do Boquim (SE), a 28 de agosto de 1888, filho de Francisco Martins
Fonte e Dona Maria Araújo Fontes.Aos 5 anos estudou as primeiras letras
com o Prof. Leão Magno. Três anos depois, levado para Aracaju
freqüentou o colégio professor Alfredo Monte.Criança de grande
precocidade surpreendia pela inteligência.Levado á presença do Dr.
Martinho Garcez, governador do Estado,este ficou tão impressionado com
o menino que o tomou sob a proteção e, em 1898,o levou para o Rio de
Janeiro (GB).Cursou vários colégios e entrou para o Ginásio
Nacional.Aos 15 anos,começou a publicar os primeiros trabalhos no
Fluminense,de Niterói (RJ),e,depois,nas colunas da Rua do Ouvidor,de
Serpa Junior.Em 1904 com Julio Surkhow e Armando Mota,fundou o jornal
Estréia.Nesse ano,fez conferencia em Niterói(RJ), no teatro São João ,
sobre A Luz.Colaborou no Tagarela, Jornal do amigo Perez Junior,mais
conhecido pelo Pseudônimo de Teles de Meireles.Estampou sonetos e
poemas e manteve a secção “Moscas políticas”.Dedicou-se a fazer
caricatura,as quais, muitas vezes,voltou,como derivativo.Em 11906
ingressou na Faculdade de Direito do Rio de
Janeiro(GB),bacharelando-se,em 1911.Quando,no terceiro ano da Faculdade
lançou as Apoteoses , com que se sagrou um dos melhores poetas
brasileiros da época.Rocha Pombo e Olavo Bilac,entre outros,escreveram
criticas elogiosas.Redator do Diário de Noticias, fez campanha em prol
de Rui Barbosa a presidência do país.Redigiu a secção humorística
“Corda bamba” e as secções políticas “Através da opinião”e “Através da
imprensa”, usando diferentes pseudônimos .Na defesa das idéias,contra o
hermismo e a favor de Rui,chegou a enfrentar invencível Carlos
Laet.Colaborou no Imparcial , de 1914 a 1923,com
interrupções.Funcionários dos correios, exerceu varias comissões,
dentre elas a de Oficial de Gabinete do Ministro da Viação.Redatoriou a
Careta e o Fon-Fon e colaborou nos periódicos
Tribuna,Imprensa,Atlântida,Brasil-Revista,Folha do Dia,Correio
Paulistano,Revista das Revistas,Boletim Mundial,América Latina,Revista
Sousa Cruz, e outros.Único redator da revista Frou-Frou,no período de
março a abril de 1924.Sua vida não foi,todavia,feliz.Sofreu decepções e
amarguras.Por cinco vezes tentou a Academia Brasileira de Letras,não
conseguindo.Em 1931,devido á Revolução,viu desfeito o sonho de
tornar-se deputado,e,tendo servido ao governo caído foi alvo de
humilhações.Sofreu a dor de um lar desfeito e a traição de pessoas
amigas.Carregado de complexos sobretudo pelo físico acanhado e a
diminuta estatura,desnorteado por vicissitude,suicidou-se na noite de
25 de dezembro de 1930 ,com um tiro de revolver.

Crítica: “Entretanto,Hermes Fontes é um poeta novo,rico de inspirações
inéditas e insólitas.Todos os seus livros,até hoje,demonstra na unidade
de seu espírito a profunda variedade de tons e de luzes,de idéias e de
sentimentos.É, talvés,por isso,único pela exuberância e latitude ampla
de irradiação.Por ser grande é exagerado,por ser completo é ou parece
inteperante.Desde as Apoteoses---recebidas com imediatas
consagrações,perfaz o poeta o seu ciclo ainda não acabado.(...) Mas o
principal lâmpada velada é a sua filosofia,de tristeza e desengano da
vida,de dolorosa experiência das coisas que tanta decepções nos deparam
no curso da existência.(...) Todo livro respira a expressão que não
diremos pessimista,mas real e verdadeira, que não pode deixar de o ser
para as almas delicadas a quem repugnam os espetáculos cotidianos da
vulgaridade”(João Ribeiro)



Bibliografia: Apoteoses(versos)1908.Gênesis(versos),1913.A margem de um
inquérito (notas biográficas), 1913.Ciclo de perfeição,1914.Mundo em
chamas!,1914.Juízos efêmeros (prosa),1916.Miragem do deserto
(versos),1917.Epopéia da vida,1917.Microcosmo (elogios dos insetos e
das flores),1919.A lâmpada velada,1922.Despertar! (conto
brasileiro),1922.Fonte da mata,1930.Escreveu ainda Pão de lot (comedia
); Dois por um(comedia);Futuro(drama moderno).


FONTES, Ilma
Nasceu
em Aracaju no dia 4 de abril de 1947, jornalista, produtora de cultura,
poetisa, onde fez todos os seus estudos, formando-se em Medicina, em
duas especialidades: Psiquiatria e Medicina Legal, mas tem preferência
pelo tratamento de jornalista, profissão que exerce no campo
alternativo e oficial, sendo outra paixão o cinema, para o qual
produziu alguns roteiros, em destaque o roteiroCigarras do Ócio, feito
em parceria com o poeta Mário jorge, seu companheiro de movimento
estudantil. Enquanto escreve seus poemas e os deixa esparsos por
jornais e revistas, escreve a peça de teatro A Fina Flor, premiada no
Festival Nacional de Teatro de São Mateus, no Espírito Santo, em 1987.
Produziumais roteiros cinematográficos e dois filmes, Arcanos (O Jogo),
de 1980, e o Beijo, este premiado no VII Festival Nacional de Cinema da
Universidade Federal de Sergipe.

BIBLIOGRAFIA: Publicou seus poemas em jornais alternativos brasileiros
- Blocos (RJ), Literarte (SP), Alto Madeira (RO), Poezine (RN),
Fingidor (AM), Egoisme (MG), Correio do Sul (MG), editora do jornal O
Capital, editora do Pipiri, participante da Antologia da Nova Poesia
Brasileira, de Olga Savary, que reuniu na obra, de 1992, mais de
quatrocentos poetas de todo os Estados brasileiros.


FONTES, JOSÉ MARIA
Nasceu
na cidade de Riachulo no dia 26 de junho de 1908. Ali estudou as
primeiras letras, tendo feito o curso secundário em Aracaju, onde
"viveu sempre como jornalista e funcionário público estadual". Morreu
na capital do Estado em agosto de 1994.

BIBLIOGRAFIA: Publicou Versos em 1952, Sonho e Realidade 1955 e Trinta
Poesias Curtas, em 1959. Como jornalista, o poeta teve grande
atividades em Aracaju, fundando e dirigindo alguns jornais. Na revista
Renovação e no jornal A República fez crítica cinematográfica, além de
ter sido professor de inglês.








FONTES, José Silvério Leite
Nascido
em Aracaju (SE), a 6 de abril de 1924,filho de Silvério da Silveira
Fontes e D. Iracema Leite Fontes.Membro da cadeira nº 5, da Academia
Sergipana de Letras.Professor de Introdução aos Estudos Históricos da
Universidade da Federal de Sergipe.Professor de Historia da Escola
Técnica Federal de Sergipe.Técnico de Educação do MEC.



Bibliografia: Jackson de Figueiredo__sentido de sua
obra,Aracaju,1954.Formação do conceito de fato historicona cultura
ocidental,Aracaju,1958.Valores e historicidade.CE,1962.


FONTES, Lourival
__
N. em Riachão(SE), a 20 de julho de 1899, filho de Sizino Martins
Fontes e D. Maria Prima Fontes.Bacharelou-se pela Faculdade de Direito
da Universidade do Rio de Janeiro(GB).Diretor do DIP,Departamento de
Imprensa e Propaganda.Chefiou a Casa Civil no governo Getúlio Vargas.Em
1934,dirigiu a delegação brasileira ao campeonato Mundial de Futebol na
Itália.Embaixador do Brasil no México e no Canadá.Presidiu o Conselho
de Defesa Econômica.Consorciou-se com a escritura Adalgisa Néri
Fontes.F.,vitimado por edema pulmonar, no Rio de Janeiro (GB), a 7 de
março de 1967.Os restos mortais foram transferidos para Aracaju (SE).



Bibliografia: Missão e demissão.Petróleo,política e população.Discurso aos surdos.Homens e multidões.


FONTES, Silvério Martins
N.
em Aracaju (SE), a 11 de fevereiro de 1858, filho de José Martins
Fontes e D. Francisca Fontes. Fez o curso de Medicina na Bahia.
Doutorando-se, montou consultório médico em Santos (SP), onde se impôs
pela capacidade profissional, aliada à cultura humanista. Casou-se com
Isabel Martins Fontes, da estirpe dos Martins, colateral da árvore dos
Andradas. Desse matrimônio houve 7 filhos, um deles o poeta José
Martins Fontes. A sua vida, quase toda passada na cidade de Santos,
constitui marco efetivo na história da cultura. Fundou, com Sotero de
Araújo e Carlos Escobar, jornal A Questão Social, ao mesmo tempo em que
lançou o Manifesto Socialista, cujo conteúdo mereceu a atenção dos
homens públicos da recém-nascida República. Antes de tudo, um
antecipado na visão dos problemas relacionados à promoção humana em
nosso país. F. a 27 de junho de 1928, em Santos (SP).



Bibliografia: Livros científicos. Sua produção literária acha-se nos jornais e revistas da época.


FORTES NETO, José Bonifácio
N.
em Aracaju (SE), a 20 de abril de 1926, filho de Arício Guimarães
Fortes e D. Saudalina Passos de Guimarães Fortes. Professor de Direito
Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade Federal de
Sergipe. Juiz Presidente da 2ª Junta de Conciliação e Julgamento de
Aracaju (SE). Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de
Sergipe. Membro do Conselho de Ensino e Pesquisa da UFS, e outros
cargos de relevo. Colaborou em jornais e revistas.



Bibliografia: Noções de cinema, 1953. Evolução da paisagem humana a
cidade de Aracaju, 1954. Os cursos jurídicos e a realidade nacional,
1958. Gumercindo Bessa e o direito público, 1958. Felisbelo Freire, o
estadista, o escritor e o constitucionalista. Contribuição à história
política de Sergipe, 1953-1958. Histórico da atividade salineira e
solodonil do Brasil. Informações sobre Itabaiana. Sergipe, democracia
de raros. E outros sobre Direito e Geografia.


GARCEZ, José Augusto
N.
em São Cristóvão (SE), a 19 de agosto de 1918, filho de Sílvio Sobral
Garcez e D. Carolina Sobral Garcez. Fiscal do Banco do Brasil.
Fundador-diretor do Movimento Cultural de Sergipe, do Museu Sergipano
de Arte e Tradição. Jornalista, radialista e economista. Membro do
Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Recebeu a “Medalha de
Ouro”, como o melhor produtor no campo cultural. Fundou e mantém várias
bibliotecas e museus. Colaborou em jornais e revistas literárias e
folclóricas.



Bibliografia: Prado Valadares (biografia), 1938. Crítica literária,
1948. Função policial, 1949. À margem da história de Sergipe.
Influência dos museus na educação do povo, 1953. Tributo ao mérito,
1953. Invasão das estrelas, 1954. No interior da cidade subterrânea,
1954. Mensagens, 1954. Desejo morto, 1954. Tradições do fim do ano.
Holandeses em Sergipe, 1954. Realidade e destino dos museus, 1959.
Aurora de sangue, 1958. Prefácio in Em Sergipe Del Rey, de Luís da
Câmara Cascudo.


GÓIS, Baltasar de Araújo
Pseudônimo:
Tupi. N. em Itaporanga (SE), a 30 de outubro de 1853, filho do Capitão
Francisco José de Góis e D. Maria Rosa de Araújo Melo. Fez o curso de
Humanidades no Ateneu Sergipense. Ingressou no funcionalismo público,
ao mesmo tempo em que lecionava no Ateneu Sergipense, e depois foi
diretor. Pertenceu ao Clube Republicano e colaborou nos jornais: O
Presente, O Correio de Sergipe, O Republicano, e outros, com o
pseudônimo Tupi. F., em Aracaju (SE), a 13 de janeiro de 1914.



Bibliografia: Ordem e Progresso. A República em Sergipe. Biografia d Horácio Hora.


JOÃO, Freire
__
Nascido em Aracaju (SE), a 4 de setembro de 1911, filho de José Augusto
Ribeiro e D. Erundina Freire Ribeiro.Diretor técnico da Biblioteca
Pública de Aracaju (SE).Jornalista.Pertence á Academia Brasileira de
Letras,á Associação de Escritores do Brasil,á Academia Alagoana de
Letras,ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.



Bibliografia: De Jesus a Lenine,1932.Lusitânia,1940.Elogio de um
mestre,1959.Salomé (poema).Sahara(poemas
orientais).Sinhozinho(poema).S.Cristóvão em Sergipe Del Rey


LEITE, Joaquim do Prado de Sampaio
N.em
Aracaju (SE), A 3 de junho de 1865,filho do farmacêutico Joaquim do
Prado de Araújo Leite e D.Lídia Carolina Alves Sampaio.Parente próximo,
pela linha materna, do poeta Castro Alves.Estudou as primeiras letras
na cidade natal e fez o curso secundário no Ateneu
Sergipense.Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em
1889.Nomeado promotor público de Japaratuba (SE). Em 1893, secretário
do Tribunal de Relações.Exerceu a magistratura, alguns anos,em
Pernambuco.Em 1905 regressou á terra natal, lecionando Literatura e
Lógica no Ateneu Sergipense.Fez advocacia.Deputado á assembléia
Constituinte de Sergipe.Colaborou em vários Jornais.F. em data ignorada.



Bibliografia: Ensaios (versos), Aracaju, 18882. Lucubrações (versos),
Aracaju, 1884. Retalhações (versos), Sergipe,1887. Vida sergipana
(contos cientifistas), Recife, 1903.Lendas sergipanas (versos), Recife,
1903.Poema do ar (versos), Aracaju, 1904.


LIMA, Jackson Sila
N.
em Aracaju (SE), Em 1940. Bacharel pela Faculdade de Direito da
Universidade Federal de Sergipe. Colaborador da Gazeta de Sergipe.
Conselheiro da cultura de Sergipe,e membro do Clube Sergipano de Poesia.



Bibliografia :Esparsos e inéditos de José Sampaio (apresentação critica
e seleção),1868.História da literatura sergipana, vol. I.


LIMA, Pedro Pinto da Mota
N.
em Sergipe, em 1897.Jornalista. Líder comunista.Cultivou o
romance.F.,em desastre de avião,na Cortina de Ferro,em dezembro de
1966,com 69 anos.



Bibliografia : O Coronel Lousada (romance),1926. Brouhaha
(romance),1930. Zamor (romance), Rio,1945. A fábrica de pedra
(romance),1963. O Brouhaha foi traduzido,no Uruguai,por Justino Zavala
Muniz,e o romance Zamor foi vertido,na Argentina,por Carmem Alfaya.


LOPES, Mara Rúbia
Nasceu
em Aracaju no dia 6 de maio de 1951, tendo feito os estudos iniciais em
vários estabelecimentos, ora da rede pública, ora na particular. O
segundo grau foi dividido em dois colégios de sua cidade natal, Atheneu
Sergipense e Colégio Pio XI. Apaixonada pela literatura desde cedo, em
especial a poesia, que começou a praticar desde os 16 anos, formada em
Letras e jornalista da Universidade Federal de Sergipe.

BIBLIOGRAFIA: Publicou a Líra do Poemaru e boa parte da sua produção através da coletânea Aperitivo Poético.




LUCAS, Renato Mazze
N.em
Sergipe, filho de Raimundo Lucas Leão e D.Petrina Mazze Lucas. Médico
psiquiatra. Ex-diretor do Serviço de Assistência aos psicopatas.
Contista, premiado em concursos locais e nacionais. Prêmio da Câmara
Municipal de Aracaju (SE), em 1961



Bibliografia: Anum Branco (contos), Rio de Janeiro, 1961. Anum ,preto (contos), Rio de Janeiro,1967.


MACHADO, Manuel Alves
N.
em Propriá (SE), a 19 de abril de 1852, filho do Capitão Domingos Alves
Machado e D. Maria Lucinda Alves Machado. Feitos alguns preparatórios
para o curso normal, deixou de completá-los para assumir encargos de
família. Na escolha de profissão liberal, preferiu a do magistério
particular. Exerceu, juntamente com os cargos públicos, o de professor
primário em bairro de Aracaju (SE). Pertenceu a diversas sociedades
literárias. Colaborou em O Raio, em que publicou poesias. F., em
Aracaju (SE), a 22 de fevereiro de 1987.



Bibliografia: Aspirações (poesias), Aracaju, 1877. No cárcere
(poesias), Aracaju, 1881. Flores da infância (poesias didáticas e
recreativas), Aracaju, 1883. Deus vela pela inocência (drama inédito).
E outras peças dramáticas e várias poesias.


MARQUES, Núbia Nascimento
Assistente
Social, professora da Universidade Federal de Sergipe, romancista,
jornalista e poetisa, com vários livros publicados nos diversos gêneros
literários.

Publicou Um ponto duas divergentes – poesia, Aracaju –Se 1959,
Dimensões poéticas - Sociedade de Cultura Artística 1961. Sinuosas em
carne e Osso – crônicas, Aracaju – SE. 1961 Sinuosas em carne e osso –
crônicas, Aracaju, Se, 1962. Berço de Angustia – Romance 1967. Maquinas
e Lírios poesia 1971 - Aracaju – Sergipe. Geometria do Abandono Poesia
, 1975, São Paulo. O Passo de Estefania – 1 edicao e 2 edicao – Edições
Achiame – Rio de Janeiro 1980 e 1982. O sonho e a sina. Participa da
Coletânea – Contos e Cronistas Sergipanos – 1979.

E a primeira mulher acadêmica. Foi ela a grande guerreira que venceu o tabu da Academia Sergipana de Letras.


MENDONÇA, Manuel Curvelo de
Pseudônimo:
Luckner. N. em Riachuelo (SE), a 29 de julho de 1870, filho Antônio
Curvelo de Mendonça e D. Bárbara Muniz Teles de Menezes de Mendonça.
Estudou preparatórios na cidade de Natal e em Aracaju (SE) e seguiu
para o Recife (PE). Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife,
em dezembro de 1892. fixou residência no Rio de Janeiro (GB), no ano
seguinte, e abraçou as carreiras do magistério e da imprensa. Chefe de
seção da Intendência Municipal do antigo Distrito Federal. Lecionou
Direito Mercantil e Economia Política no Instituto Comercial. Ocupou,
durante algum tempo, o lugar de diretor dos debates da Câmara dos
Deputados. Trabalhou, ativamente, na imprensa periódica sobre os mais
variados assuntos. Em O País, desenvolveu melhor as atividades
intelectuais. Em 1910, seguiu para a Europa em comissão da diretoria da
Instrução Pública do antigo Distrito Federal, a fim de assistir aos
Congressos Pedagógicos de Bruxelas e Paris. Na época, nomeado membro do
Conselho de Instrução Pública do Rio de Janeiro (GB). Afeiçoou-se às
doutrinas do socialismo, havendo escrito o romance A Regeneração, em
que se mostra adepto da doutrina de Tolstói. Colaborou, desde os tempos
de estudante, em numerosos jornais e revistas, redigindo artigos de
crítica e contos. F., em Laranjeiras (SE), a 17 de setembro de 1914.



Bibliografia: A regeneração (romance social), H. Garnier, Paris, 1904.
“A morte de Silva Jardim”, in Anais, Rio de Janeiro, 1906, nº 78, pp.
238-39. “Guimarães Rebelo” (estudo sobre a individualidade literária do
escritor), in Brasil Revista, Rio de Janeiro, 1910, nº 7.


MENEZES, Simeão de Aguiar Botto de
Pseudônimos:
Américo Brasil e Petronius. N. em Laranjeiras (SE), a 8 de outubro de
1872, filho do desembargador Gonçalo de Aguiar Botto de Menezes e D.
Maria da Piedade Botto de Menezes. Depois de cursar o Liceu Paraibano,
seguiu para Recife, em cuja Faculdade de Direito se bacharelou, em
1912. Retornando à Paraíba, começou a escrever na imprensa
oposicionista, colaborando no Estado da Paraíba, assinando crônicas sob
o pseudônimo de Américo Brasil. Exerceu a magistratura no interior do
Ceará. Tinha vocação para a tribuna,m herdada do pai. F., na capital da
Paraíba, a 1º de junho de 1915.



Bibliografia: Flanando... (crônicas).


MONTALVÃO, Elias do Rosário
N.
em Campos (SE), a 17 de abril de 1873, filho de Joaquim José Montalvão
e D. Hermenegilda Serva de Nazaré. Fez os estudos preparatórios em
Aracaju (SE). Formou-se em Odontologia na Faculdade de Medicina da
Bahia, em 1909. Trabalhou no comércio de Aracaju (SE). Praticante da
Tesouraria de Aracaju (SE), e em 24 de outubro de 1897, 4o escriturário
do Tesouro Nacional, depois removido para a Delegacia de Aracaju (SE).
Colaborou, em 1890, na Gazeta de Domingo. Fundador de O Caixeiro, de
Aracaju. Desconhece-se a data de falecimento.



Bibliografia: Pelo direito e pela História de Sergipe (conferência),
1915. Comarca do Rio Real (conferência), 1915. Meu Sergipe, Aracaju,
1916. Limites Sergipe-Bahia, Aracaju, 1918. História e corografia de
Maroim, Aracaju, 1921.


MORAIS, Gizelda Santana
Professora aposentada pela Universidade Federal de Sergipe.

Publicou o seu primeiro livro de poesias, ROSA DO TEMPO, aos 18 anos
pelo Movimento Cultural de Sergipe 1958. Seguido de outros, individuais
e em parceria. Graduada em Filosofia pela UFBA e doutora em psicologia
Lyon – Franca. Dedicou-se a pesquisa e ao ensino universitário nas
áreas de psicologia e educação, em Sergipe, na Bahia e, como convidada,
na Universidade de Nice Franca. Nesse campo publicou vários trabalhos
em livros e revistas nacionais e estrangeiros. Seu primeiro romance,
Jane BRASIL, foi editado em Aracaju em 1986 e o segundo, IBIRADIO as
varias faces da Moeda, baseado nos fatos da Conquista de Sergipe, em
1990; Franca – 1999, Preparem os Agogôs Bagaço, Recife, 1996, Absolvo e
Condeno Vertente, São Paulo, 2000, Feliz Aventureiro, Scortecci
Editora, São Paulo, 2001.


MORENO, João Batista Perez Garcia
N.
em Laranjeiras (SE), a 12 de dezembro de 1910, filho de Pedro Garcia
Moreno e D. Maria Ambrosina Brandão Moreno. Iniciou o curso primário em
Santos (SP), terminando-o em Maroim (SE) e fez o secundário em Aracaju
(SE). Em Salvador (BA) ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia,
doutorando-se em 1933. Catedrático de Medicina Legal da Universidade
Federal de Sergipe. Publicou trabalhos científicos em revistas
especializadas e em livros. Dedica-se à literatura.



Bibliografia: Letras vencidas (crônicas), 1950. Cajueiros dos papagaios (contos), 1956. Doce província (contos), 1964.


NUNES, Maria Thetis
Professora
de Geografia e Historia, licenciada pela Universidade Federal da Bahia,
lecionou no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, sendo a primeira
mulher a dirigir esse estabelecimento de ensino, o que fez com muita
competência e autoridade. Pesquisadora da Historia de Sergipe, tem
vários livros e monografias publicados. Foi presidente do Instituto
Histórico e Geográfico, sendo reeleita por vários pleitos consecutivos.
Já foi vice-reitora da UFS e a primeira mulher a assumir o cargo de
Reitor em exercício. E a terceira acadêmica de Sergipe



BIBLIOGRAFIA. Os Árabes sua contribuição a civilização ocidental.
Aracaju. Gráfica J. Andrade, 1945. Ensino secundário e sociedade
brasileira. Rio de Janeiro. MEC;ISEB,1962. Sergipe no processo da
independência do Brasil. Cadernos da UFS. N.2, 1973. Silvio Romero e
Manoel Bomfim. Pioneiros de uma ideologia nacional. Cadernos da UFS. N.
4, 1976. Ocupação territorial da Vila de Itabaiana. A disputa entre
lavadores e criadores. Separata dos Anais do VIII Simpósio dos
professores universitários de Historia. São Paulo, 1976. Historia de
Sergipe a partir de 1820. Rio de Janeiro. Cátedra. Brasília, INL,1978.
Historia da educação em Sergipe, Rio de Janeiro, Paz e Terra, Aracaju,
Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Sergipe. Universidade
Federal de Sergipe, 1984. Manuel Luiz Azevedo d Araújo, educador da
ilustração. Brasília, INEP, 1984. (Premio Grandes Educadores
Brasileiros. 1984) Sergipe Colonial I. Rio de Janeiro, Tempo
Brasileiro, Sergipe, Universidade Federal de Sergipe, 1989. Sergipe
Colonial II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1996.


PASSOS SUBRINHO, Josué Modesto dos
Nasceu
em Ribeirópolis (SE), graduou-se em Economia, na Universidade Federal
de Sergipe e obteve os títulos de mestre e doutor em Economia na
Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. É professor do departamento
de Economia da Universidade Federal de Sergipe, desde 1980 . Tem
pesquisado temas relacionados às questões do desenvolvimento econômico
e da transição do trabalho escravo para o trabalho livre, os resultados
dessas pesquisas foram apresentados e publicados em anais de
associações cientificas como a ANPEC (Associação Nacional dos Centros
de Pós-Graduação e Economia) e ABPHE (Associação Nacional dos Centros
de Pós-Graduação e Economia) e ABPHE (Associação Brasileira de
Pesquisadores em História Econômica). Ocupou, desde novembro de 1996, o
cargo de Vice-Reitor da Universidade Federal de Sergipe e atualmente
exerce o mandato de Reitor pelo período de 2005 a 2008.



BIBLIOGRAFIA: História Econômica de Sergipe (1850-1930): Reordenamento
do trabalho: Trabalho Escravo e Trabalho Livre no Nordeste Açucareiro.
Sergipe 1850/1930.


PINA, MARIA LIGIA MADUREIRA

Natural de Aracaju, licenciada em Historia e Geografia pela antiga
Faculdade Católica de Filosofia de Sergipe. Lecionou no Colégio
Estadual Atheneu Sergipense, no Instituto de Educação Rui Barbosa, no
Colégio de Aplicação da UFS e em vários Colégios da rede particular de
ensino. Hoje aposentada dedica-se a Literatura.
Poetisa publicou
através da Secretaria de Cultura do Estado FLAGRANDO A VIDA. Cronista,
contista, pesquisadora lançando A Mulher na Historia trabalho realizado
através de entrevistas e consultas bibliográficas, leituras de livros
referentes ao assunto, jornais, revistas. Vem contribuindo para Jornais
da Capital como. Jornal da Cidade, A Tarde, O Popular, Folha da Manha e
Letras Sergipanas, este da Academia Sergipana de Letras. Teatrologa
encenou com alunos do Atheneu o Ponto Omega e com alunos do CODAP-UFS,
O Viajante do Tempo, Os Caminhos da Filosofia, Patrícios x Plebeus, A
Reportagem Especial, entre outros. Historiadora tem inéditos, mas
aplicados aos alunos do CODAP-UFS Tudo Isso e o Brasil e Historia do
Brasil da Colônia a Revolução de 1930, alem de Palestras e Discursos em
eventos diversos.

Cursou o Seminário de Sistemas Educacionais de Israel em Israel e o de
Educação Comparada Brasil-Israel, no Rio de Janeiro, em 1989. Fez
vários outros cursos ligados a Historia, Literatura e dois de Dicção.


PINTO, Elzeário Prudêncio da Lapa
N.em
S.Cristóvão (SE), a 28 de abril de 1839,filho do capitão José Pinto da
Cruz e D. Maria de S. José da Lapa Pinto. Na terra natal, dedicou-se ao
magistério.Em breve, abandonou-o para dedicar-se ao funcionalismo
público, nomeado praticante do Tesouro Geral da Fazenda ,conseguindo
acessos na carreira..transferiu-se para a Bahia, e exerceu o cargo na
Recebedoria de rendas.Abandonando as funções,enveredou pela política
partidária, sendo nomeado autoridade policial, num dos distritos da
capital baiana. Quando estalou a guerra com o Paraguai, formou batalhão
de voluntários que acompanhou até o Sul, de onde regressou sem chegar
ao teatro das operações. Residiu no Rio de Janeiro (GB), onde se
dedicou ao estudo da medicina homeopática. Em pouco, possuía clínica
particular. Transportou-se para o Peru, onde obteve carta de médico.
“Poeta, vivendo num mudo de ilusões, jamais se preocupou com os vaivens
da fortuna, sempre indiferente às imposições da vida material, sem se
advertir dos dias aziagos que se aproximavam”. Publicou muitas
produções pelos jornais em gêneros diversos: a nota predominante, na
opinião de Sílvio Romero, foi o gênero épico-lírico. Nesse estilo,
escreveu em 1895 O festim de Baltazar, “uma das poesias mais belas da
língua portuguesa no século XIX”. Em dias de julho de 1890, sem forças
para apagar os golpes da adversidade, principiou a sofrer das
faculdades mentais, de que não se curou. F., na Boca do Mato, Estação
do Meyer (RJ), a 22 de novembro de 1897.



Bibliografia: Poesias esparsas em jornais da época. Inéditos: Estudos
sobre as reformas, em 3 vols. Sergipe (poema em 3 cantos, composto em
1860). Itaporanga (poesia).


PRATA, Ranulfo Hora
N.
no Lagarto (SE), a 4 de maio de 1896,filho do Coronel Felisberto da
Hora Prata e D. Ana Hora Prata. Fez os estudos primários em Simão Dias
(SE) e na Estância (SE) e o curso secundário na Bahia. Matriculou-se na
Faculdade de Medicina de Salvador (BA), que cursou até o 4o ano.
Transferiu-se para a Faculdade congênere do Rio de Janeiro (GB),
doutorando-se em 1920. Viveu a maior parte de sua vida em S. Paulo,
clinicando em Mirassol (SP) e, depois, em Santos (SP). Um dos melhores
amigos do romancista Lima Barreto, que passou uma temporada em sua
companhia, em Mirassol. Estreou na literatura, em 1918, com o romance O
triunfo. F. , em Santos (SP), em 1942.



Bibliografia: O triunfo (romance de costumes), Rio de Janeiro, 1918.
Dentro da vida (romance), Rio de Janeiro, 1922. O lírio na torrente
(romance), 1925. A longa estrada (contos), 1925. Lampião (estudos),
1934. Navios iluminados (romance, 1937).


REIS, Pe Ângelo dos
N.
no Ro Real (SE), em 1664. Entrou para a Companhia de Jesus, a 8 de
novembro de 1681. Ordenou-se sacerdote, em 1693. Professor, na Bahia e
no Rio de Janeiro, de Filosofia, Teologia, e prefeito dos estudos de
humanidade. Pregador notável. Durante algum tempo, foi secretário do Pe
Antonio Vieira. Membro Supranumerário da Academia Portuguesa de
História. Superior da Aldeia Canabrava, no sertão da Bahia, onde
faleceu de antraz. Conhecendo a natureza da doença, escreveu ao Reitor
do Colégio da Bahia prevendo a morte, a 21 de dezembro de 1723.



Bibliografia: Sermão da Restauração da Bahia, pregado na Sé da mesma
cidade, em dia dos apóstolos S. Felipe e Santiago, Lisboa, 1706. Sermão
da canonização do grande apóstolo do Oriente S. Francisco Xavier
pregado no dia da mesma festa no Colégio do Rio de Janeiro, Lisboa,
1709. Sermão de N. S. de Belém pregado no seminário de mesmo nome, e na
primeira oitava do Natal no Ano de 1716, Lisboa, 1718. Sermão da
soledade da mãy de Deos pregado na Sé da Bahia, no ano de 1718, Lisboa,
1719. Ode, Admodum D. D. Sebastiano Monteyro da Vide Metropolitano
Líbano Antbistili Brasiliense Panegiris, Censura do MRP Angelodos Reys,
17-5-1716. Carta ao P. Geral, do Rio de Janeiro, 8-2-1704.


RIBEIRO, João Batista de Andrade Fernandes
Pseudônimos:
Nereu, João Fernandes, Xico Late, Y., N., Rhizophoro, Rizophoro (-H),
J. R. e Xyz. N. em Laranjeiras (SE), a 24 de junho de 1860, filho de
Manuel Joaquim Fernandes e D. Guilhermina Rosa Ribeiro Fernandes. Tendo
perdido o pai cedo, foi criado na casa do avô, admirador de Herculano e
Saldanha Marinho, e possuidor de muitos livros, os quais contribuíram
para a formação do espírito do neto, que e dedicava à pintura e à
música, tocando flauta, piano e órgão. Aos 13 anos, escrevia versos. Em
Aracaju (SE) estudou no Ateneu de Sergipe, sendo sempre o melhor aluno.
Ingressou na Faculdade de Medicina de Salvador. Abandonou o curso e
seguiu para o Rio de Janeiro (GB), matriculando-se na Escola
Politécnica, que deixou. Sua vocação era para as letras. Levou na
bagagem alguns livros começados, entre os quais, a coletânea de
poesias, Idílios modernos, que obtiveram de Silvio Romero, conterrâneo
e grande amigo, entusiástico artigo na Revista Brasileira. Apesar das
instâncias do amigo, não publicou o livro. Desde que chegou ao Rio de
Janeiro dedicou-se ao jornalismo, convivendo com José do Patrocínio,
Quintino Bocaiúva, Alcindo Guanabara. Lecionou no Colégio São Pedro de
Alcântara e Colégio Alberto Brandão. Em 1885, prestou concurso na
Biblioteca Nacional, para oficial de secretaria, cargo que ocupou
durante cinco anos. Trabalhou na Época, de Zeferino Cândido, de 1887 a
1888, escreveu, com Artur Azevedo, redator do jornal, e com aquele
primeiro, o romance Os mistérios da Prainha. Em 1887, prestou concurso
no Colégio Pedro II, para a cadeira de Português, com a tese Morfologia
e colocação dos pronomes. Conseguiu a cadeira de História Universal, 3
anos depois do concurso. Em 1889, casou-se com Maria Luisa da Fonseca
Ramos, com quem teve 16 filhos. De 1889 a 1890, escreveu no Correio do
Povo a seção “Através da Semana”. Em 1894, bacharelou-se pela Faculdade
de Direito do Rio de Janeiro (GB). Nesse tempo, escrevia em A Semana,
de Valentim Magalhães, onde se candidatou a concurso de contos, obtendo
o primeiro lugar com o trabalho S. Boemundo. Nesse jornal, publicou
série de artigos sobre filologia. Em 1895, na Europa, residiu, mais de
um ano, em Berlim, onde editou em português a revista O Mundo Novo,
cuja edição financeira era do irmão mais velho, Júlio César Ribeiro.
Estava em função do governo brasileiro, comissionado para estudar a
instrução pública nos diversos países. Da Alemanha, foi para a Itália,
Inglaterra e França. Representou o Brasil no Congresso de Propriedade
Literária, em Dresde, e na Sociedade de Geografia de Londres. Nessa
viagem, dedicou-se à pintura, de que recebera ensinamentos de Batista
da Costa, no Rio de Janeiro. Em Berlim, freqüentou as aulas do prof.
Wildebruck Winck e, na segunda viagem à Europa, em 1901, entrou para a
classe do prof. Bartezzago, em Milão. Em 1898, foi eleito para a
Academia Brasileira de Letras, cadeira nº 31, vaga de Luís Guimarães
Júnior, o primeiro acadêmico eleito depois de completada a Academia. Em
1900, realizou, no Rio de Janeiro, exposição de quadros. Um dos
principais promotores da reforma ortográfica de 1907. Nesse ano,
dirigiu o Almanaque de Garnier, fundado em 1903, sendo, desde então, o
mais assíduo colaborador. Em 1912, trabalhou no Imparcial, fazendo
durante 10 anos, crítica literária, sob diversos pseudônimos. No ano
seguinte, a convite do diretor da Biblioteca Nacional, realizou série
de palestras sobre folclore. Voltou, pela terceira vez, à Europa, em
1914, pretendendo fixar residência na Suíça. Para tanto, leiloou tudo o
que possuía, incluindo sua preciosa biblioteca. Com a guerra regressou
ao Brasil. Em 1920, colaborou o Jornal, publicando vários ensaios.
Escreveu na Gazeta de Notícias, Jornal do Brasil e Estado de S. Paulo,
onde publicou perto de 500 artigos. Colaborou na Revista Sul-americana,
Revista da Língua Portuguesa, Ciências e Letras, Revista Nacional,
Revista da Educação, Revista da Academia Brasileira, Revista de
Filologia, Revista Souza Cruz, e outras. F., no Rio de Janeiro (GB), a
13 de abril de 1934. Na Academia Brasileira de Letras, foi substituído
por Paulo Setúbal.







Bibliografia: Poesia :Tenebrosa lux,1881.Dias de sol,1884.Avena e
cítara.Versos,1890.Intermesso,de Hei (trad),1894.Auto das guerras de
amor.Filologia( obras didáticas):Morfologia e colocação dos
pronomes,1886.Gramática portuguesa,1886-1887 ( 1º,2º,3º ano do curso
médio).Exame de português,1887.Dicionário gramatical,1889.Estudos
filológicos ,1902.Livro de exercícios,1908.Frases feitas, 1908.
Gramática de Hilário Ribeiro, 1908. Exame de admissão para os ginásios,
1916. A língua nacional, 1921. Curiosidades verbais,1927. História:
História antiga. O Oriente e Grécia, 1892. Ensino cívico, de Silvio
Romero, com prefácio e vocabulário de João Ribeiro, 1894. História do
Brasil, 1900 (três edições para os cursos primário, médio e superior).
Compêndio de história da literatura brasileira, 1906. História
universal, 1918. As nossas fronteiras, 1930. História da
civilização,1932. Memórias: A instrução pública – primária, secundária
e técnica, 1890. Memória histórica, 1901. Memória dos sucessos
ocorridos no ginásio nacional no ano de 1903, 1904. Crítica: Obras
poéticas de Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio), 1903. Estudo
crítico e anotações na “arte de furtar” (composta no ano de 1652, pelo
Padre Vieira), 1907. Goethe, nas Obras filológicas, críticas literárias
de João Ribeiro,1932. Antologias: Autores contemporâneos, 1896. Páginas
escolhidas da Academia Brasileira (com a colaboração de Raimundo
Correia e Mário de Alencar), 1906. Seleta clássica, 1905. Satíricos
portugueses, por José da Fonseca, com introdução crítica e anotações de
João Ribeiro, 1910. Ramiz Galvão, com anotações de João Ribeiro, 1922.
Ensaios: Páginas de estética, 1905. O fabordão (Crônica de vário
assunto), 1910. O folclore (estudos da literatura popular), 1919. Notas
de história, de arte e de ciência, Colméia, 1923. Cartas devolvidas,
1926. Ficção: S. Boemundo, 1894. Floresta de exemplos (coleção de 53
contos), 1931. Traduções: Crepúsculo dos deuses (contendo contos de
escritores alemães), 1905. Almanaques: Almanaque Garnier, de 1907 a
1914. Almanaque Alves, 1916. Dicionários: Novo Dicionário Enciclopédico
da Língua Portuguesa, de Simões da Fonseca (refundido, aumentado e
melhorado por J. Ribeiro), 1926. Academia Brasileira de Letras,
Dicionário Brasileiro da língua portuguesa, 1928.


ROMERO, Silvio Vasconcelos da Silveira Ramos
Pseudônimo:
Feuerbach. N. na Vila do Lagarto (SE), a 21 de abril de 1851, filho de
André Ramos Romero, negociante de bons haveres, e D. Maria Vasconcelos
da Silveira Ramos Romero (segundo informação de Silvio Romero, em
entrevista a João do Rio) ou D. Maria Joaquina da Silveira (conforme
consta da certidão de batismo, apresentada pelo filho Nelson Romero),
ambos de procedência lusitana. Fez os primeiros estudos no lugarejo
natal, dirigido pelo prof. Badu. Aos 12 anos, em 1863, estudou os
preparatórios na Corte. Cursou até 1867, como aluno interno, o antigo
Ateneu Fluminense, dirigido por sacerdote católico. Em fevereiro do ano
seguinte, chegou a Recife (PE), para cursar a Faculdade de Direito, com
17 anos. Castro Alves acabava de deixa-la. Tobias Barreto, cursando o
4o. ano, já se impunha à admiração da mocidade acadêmica, quase da
mesma idade, seu contemporâneo. A 12 de novembro de 1873,
bacharelou-se. O seu aparecimento na imprensa do Recife verificou-se em
fins de 1869. Fê-lo com a monografia: A poesia contemporânea e a sua
intuição naturalista. Depois produziu versos e série de artigos de
combate ao romantismo em geral e, particularmente, à poesia da época.
Colaborou, em 1871, no Correio Pernambucano, Diário de Pernambuco,
Jornal de Recife e A República. Em 1874, foi nomeado promotor da
comarca de Estância (SE), onde pouco demorou. Tentou a política, quando
foi eleito deputado provincial. O discurso de esteia foi o primeiro e o
último. A sua vocação era inclinada ao magistério. Em 1875, submeteu-se
a concurso para a vaga de Filosofia do Colégio das Artes, como
designavam o curso de preparatórios anexo à Faculdade de Direito de
Recife. Não conseguindo, por motivos de política, emigrou para o Rio de
Janeiro (GB). Antes casou com a jovem Clarinda Diamantina Correia de
Araújo, de 15 anos, e que seria a “primeira edição”, como dizia, pois
casou três vezes. Chegou ao Rio de Janeiro em meados de 1876. Juiz
municipal de Parati (RJ), onde se demorou 2 anos e meio. Ali pouco
escreveu. Dedicou-se, na folga dos trabalhos, a observar as cantigas e
costumes populares. Em princípio de abril de 1870, deixou Parati e
fixou-se no Rio de Janeiro (GB). No ano seguinte, fez concurso para
preenchimento da cadeira de Filosofia do Colégio Pedro II, e ganhou-a.
Colaborou em O Repórter, de Lopes Trovão, com o pseudônimo Feuerbach.
Colaborou na Revista Brasileira. Um dos fundadores da Academia
Brasileira de Letras, cadeira no. 17, patrono Hipólito da Costa. A 18
de dezembro de 1906, no discurso de recepção a Euclides da Cunha, na
Academia, sua oração provocou escândalo. Em longo trabalho, fez acres
invectivas ao governo da República, na presença do presidente Afonso
Pena. Segundo Afrânio Peixoto, começou Medeiros e Albuquerque, ao lado
do orador, a subtrair tiras e mais tiras que jogava ao chão, distraindo
a assistência, que atentava nesta distração, e não nas invectivas. Em
1910, foi jubilado do Colégio Pedro II. Tendo adoecido, no ano
seguinte, transferiu-se para Juiz de Fora (MG). F., no Rio de Janeiro
(GB), a 18 de junho de 1914.



Bibliografia: A poesia contemporânea, Recife, 1869. A filosofia no
Brasil, Rio de Janeiro, 1878. Cantos do fim do século, Rio de Janeiro,
1878. A literatura brasileira e a crítica moderna, Rio de Janeiro,
1880. Introdução à história da literatura brasileira, Rio de Janeiro,
1882. Contos populares do Brasil, Rio de Janeiro, 1883. Ensaios de
crítica parlamentar, Rio de Janeiro, 1883. Últimos arpejos, Porto
Alegre, 1883. Valentim Magalhães, Rio de Janeiro, 1884. Estudos da
literatura contemporânea, Rio de Janeiro, 1885. História da literatura
brasileira (2 vols.), Rio de Janeiro, 1888. Estudos sobre a poesia
popular no Brasil, Rio de Janeiro, 1888. Etnografia brasileira, Rio de
Janeiro, 1888. Luís Murat, Rio de Janeiro, 1891. História do Brasil,
Rio de Janeiro, 1891. Parlamentarismo e presidencialismo na República
brasileira, Rio de Janeiro, 1893. Doutrina contra doutrina – o
evolucionismo e o positivismo no Brasil, Rio de Janeiro, 1894. Ensaios
de filosofia do direito, Rio de Janeiro, 1895. Machado de Assis, Rio de
Janeiro, 1897. Novos estudos de literatura contemporânea, Rio de
Janeiro – Paris, 1897. Ensaios de sociologia e literatura, Rio de
Janeiro, 1901. Martins Pena, Porto, 1901. Parnaso sergipano, Aracaju,
1904. Passe recibo, Belo Horizonte, 1904. Discurso, Porto, 1904.
Evolução do lirismo brasileiro, Recife, 1905. Outros estudos de
literatura contemporânea, Lisboa, 1905. Compêndio de história da
literatura brasileira (em colab. com João Ribeiro), Rio de Janeiro,
1906. A pátria portuguesa, Lisboa, 1906. A América Latina, Porto, 1906.
Zeverissimações ineptas da crítica, Porto, 1909. Provocações e debates,
Porto, 1910. Minhas contradições, Bahia, 1914. O Brasil social, Rio de
Janeiro, 1907. Quadro sintético da evolução dos gêneros na literatura
brasileira, Porto, 1911. A história do Brasil pela biografia de seus
heróis, Rio de Janeiro, 1890.


SAMPAIO, Francisco Leite de Bitencourt
N.
em Laranjeiras (SE), a 1º de fevereiro de 1834, filho de negociante
português do mesmo nome e D. Maria de Santana Leite Sampaio. Principiou
os estudos na Faculdade de Direito do Recife (PE), interrompendo-os em
1856, para acudir aos conterrâneos por ocasião da epidemia do
colera-morbus. Continuou o curso de Direito em S. Paulo, onde se
bacharelou em 1859, quando se tornou figura popular “com seus crescidos
cabelos loiros e casaca azul e botões amarelos”. Poeta lírico, político
e jornalista, por pouco tempo pertenceu ao funcionalismo público como
promotor de Itabaiana e Laranjeiras (SE). Em março de 1861, mudou-se
para o Rio de Janeiro (GB), onde abriu banca de advogado. Foi eleito
deputado geral pela província nas legislaturas de 1864-1866 e
1867-1870. Presidente do Espírito Santo, entre os dois períodos
legislativos. Em 1870, desligou-se dos partidos monárquicos, assinando
com Quintino Bocaiúva o famoso manifesto republicano. Com a proclamação
da República, foi chamado a ocupar cargos públicos, como redator dos
debates da Assembléia Constituinte, de 1889 a 1892, e diretor da
Biblioteca Nacional. Quintanista de Direito, em S. Paulo, em 1859,
escreveu os versos para o Hino Acadêmico, posto em música pelo jovem
Carlos Gomes, que se tornou famoso através das gerações. Outros versos
de sua autoria, na mesma ocasião, foram musicados por Carlos Gomes, daí
resultando na modinha Quem Sabe? Conhecida em todo o Brasil.



Bibliografia: Poesias (em conjunto com Macedo Soares e Salvador de
Mendonça), S. Paulo, 1859. Flores silvestres (poesias), Rio de Janeiro,
1860. Poemas da escravidão (com traduções de Longfellow e produções
originais), Rio de Janeiro, 1884. A divina epopéia de S. João
Evangelista (trasladada para versos heróicos em português), Rio de
Janeiro, 1882.


SAMPAIO, José de Aguiar
N.
em Carmópolis (SE), a 2 de maio de 1914, filho de Gaspar Sampaio e D.
Honorina de Aguiar Sampaio. Estudou as primeiras letras na terra natal.
Freqüentou aulas noturnas em Riachuelo e Capela. Em Riachuelo começou
escrevendo seus versos nas calçadas, muros e mesas de café. Fixando-se
em Aracaju (SE), tornou-se caixeiro-viajante. Solteiro e boêmio,
percorria o interior do Estado, mensageiro da nova poesia. Foi
comerciante em Itaporanga e Feira de Santana (BA). Colaborou em jornais
e revistas sergipanos, cariocas, paulistas e baianos. Sobre o precursor
da poesia moderna em Sergipe, escreveram vários escritores de nomeada.
F. a 3 de abril de 1956.



Bibliografia: Nós acendemos as nossas estrelas. Obras completas, ed. do movimento Cultural de Sergipe, 1956.


SANTOS, José Barreto dos
Pseudônimos:
Cipriano e Philon. N. em Campos (SE), a 22 de março de 1881, filho de
Antônio Francisco dos Santos e D. Adelaide Augusto do Rosário.
Freqüentou o Ateneu Sergipense, transferindo-se para a Bahia, onde
completou a educação em letras e em música. Retornou à terra natal,
onde exerceu funções públicas. Colaborou na revista mensal baiana Nova
Cruzada, de que foi um dos fundadores em 1901, em O Estado de Sergipe,
na Folha de Sergipe e em A Razão. Poeta, músico e jornalista. F., em
Campos (SE), a 29 de abril de 1915.



Bibliografia: Crisóis (versos).


SANTOS, Manoel Pompílio dos
Pseudônimo:
Raul D’Alva. N. em Maroim (SE), a 25 de dezembro de 1875, filho do
Capitão Luciano José dos Santos e D. Francisca de Sales Conceição
Santos. Não teve curso regular em letras, porém muito aproveitou na
assídua freqüência ao Gabinete de Leitura da cidade natal, na qual
aprendeu a arte tipográfica, praticando nas oficinas de O Maroinense,
jornal local. Com o empastelamento desse órgão, mudou-se para Santos
(SP). Continuou na profissão de tipógrafo, montando a Tipografia
Brasil, o mais importante estabelecimento da época. Deixando a empresa,
trabalhou nas redações de jornais santistas, entre os quais A Tribuna,
em 1899. Tentou viver no Rio de Janeiro, trabalhando como tipógrafo, em
jornais. Fundou em dirigiu, em Santos, a revista literária e
humorística A Fita, de 1911 a 1914, com êxito sem precedentes na época.
Congregou ao redor as figuras mais destacadas das letras santistas.
Poeta, as composições estão esparsas em órgãos de Santos e Sergipe, sob
o pseudônimo de Raul D’Alva. F., em Santos (SP), a 5 de fevereiro de
1919.



Bibliografia: Maroim (versos), 1893. Calmaria (versos), 1903. Não te esqueças de mim 1904. Visão interior (versos).


SANTOS, Martinho Lutero dos
N.
em Laranjeiras (SE), a 22 de setembro de 1922, filho de Manuel Antônio
dos Santos e D. Penélope Magalhães dos Santos. Concluiu o ginasial em
1939, na cidade do Salvador (BA). Bacharelou-se em Teologia em 1946, na
Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana, em Campinas (SP). Pastor
em Itabuna (BA), em 1947. Professor, em 1951, no Colégio de Ponte Nova,
Itacira, e pastor, nessa época, na igreja local. Publicitário e
colaborador da imprensa da Capital. Em 1973, bacharelou-se em Letras
pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade
de S. Paulo. Em 1974 e 1975, foi professor-auxiliar na cadeira de
Língua e Filologia Portuguesa, na mesma Universidade.



Bibliografia: Dinorá, malinducada (novela), Ed. Senzala, S. Paulo, 1967. Mano doido (romance), inédito.


SILVA, Clodomir de Sousa e
Nasceu
em 1892 e morreu em 1932, jornalista, professor e politico. Pertenceu à
Academia Sergipana de Letras, como fundador da cadeira 13. Foi redator
de diversos jornais sergipanos, deputado estadual (1930-1925).



BIBLIOGRAFIA: Álbum de Sergipe (1920); Minha Gente (1922, 2.edição em 1962)


SILVEIRA, Joel Magno Ribeiro
N.
em Aracaju (SE), a 23 de setembro de 1918, filho de Ismael Silveira e
D. Jovita Ribeiro Silveira. Começou a escrever quando no curso
secundário. Compôs a pequena novela, Desespero, editada em Aracaju, em
1936. Veio para o Rio de Janeiro (GB), em 1937, ingressando no
jornalismo. Trabalhou no D. Casmurro e depois no Vamos Ler. Continuou a
escrever contos literários, que lhe deram nomeada. Correspondente de
Guerra na Itália, onde esteve com a FEB, mandando para a imprensa
carioca reportagens sobre os pracinhas, reunidas no livro História de
Pracinhas, 1945. Publicou outra série de reportagens, estampadas
anteriormente em Diretrizes (fase de revista), em colaboração com
Francisco de Assis Barbosa, sob o título de “Os homens não falam
demais”. Outro livro que causou sensação, também de reportagens, foi o
que lançou, em 1946, Grã-finos em S. Paulo e Outras notícias do Brasil.
Redator de Manchete e diretor do Serviço de Documentação do Ministério
do Trabalho.



Bibliografia: Desespero (novela), Aracaju, 1936. Onda raivosa (contos),
S. Paulo, 1939. Roteiro de A Margarida (contos), S. Paulo, 1940. A lua
(contos), S. Paulo, 1945. Desaparecimento da aurora (romance). O
marinheiro e a noiva (poema), ed. fora do comércio. Histórias de
pracinhas (reportagens), Rio de Janeiro, 1945. Os homens não falam
demais (reportagens de parceria com Francisco de Assis Barbosa), Rio de
Janeiro, 1942. Grã-finos de S. Paulo e outras notícias do Brasil
(reportagens), S. Paulo, 1946. Petróleo do Brasil (estudo em
colaboração com Lourival Coutinho). Um guarda-chuva para o Coronel, Rio
de Janeiro, 1968. Vinte horas de abril, Rio de Janeiro, 1969. cada um
tem sua verdade (entrevistas em preparo).


SOUSA, Bernardino José de
N.
na Vila Cristina (SE), a 8 de fevereiro de 1885, filho de Otávio José
de Sousa e D. Filomena Maciel de Faria, pais também da poetisa Seleneth
Maria de Sousa Medeiros. Bacharelou-se pela Faculdade Livre de Direito
da Bahia, em 1905. Entregou-se ao magistério, lecionando no Colégio
Carneiro. Foi deputado à Assembléia do Estado. Em 1906, fez concurso
para professor da Faculdade de Direito. Membro da Academia de Letras da
Bahia. Colaborou em jornais e exerceu cargos públicos. F., no Rio de
Janeiro (GB), a 11 de janeiro de 1949.



Bibliografia: Nomenclatura geográfica peculiar ao Brasil, BA, 1910.
Educação política, BA. Heroínas baianas (Joana Angélica, Maria Quitéria
e Ana Néri), Rio de Janeiro, 1936. Dicionário da terra e da gente do
Brasil, Brasiliana, Ed. Nacional, S. Paulo, 1939. O ciclo do carro de
boi do Brasil (inédito).


SOUSA, Constantino José Gomes de
N.
na Estância (SE), a 18 de setembro de 1825, filho de José Maria Gomes
de Sousa e D. Maria Joana da Conceição. Irmão do escritor José Maria
Gomes de Sousa. Estudou as primeiras letras com o prof. Joaquim
Maurício Cardoso. Aprendeu latim com o Padre Raimundo de Campos da
Silveira. Matriculou-se, em 1844, na Faculdade de Medicina da Bahia. Em
1849, transferiu-se para a Faculdade do Rio de Janeiro (GB), onde se
doutorou em 1853. Ainda estudante, surgiu na imprensa, escrevendo em O
crepúsculo e em A borboleta, ambos da Bahia, e no Jornal do Comércio,
na Ilustração brasileira e na Semana Ilustrada, do Rio de Janeiro (GB).
Exerceu a medicina. Dramaturgo e romancista, considerado por Sílvio
Romero o decano dos poetas sergipanos. Muito trabalhou e produziu, mas
foi atraído pelo jogo, que o reduziu à extrema pobreza. F., no Rio de
Janeiro, a 2 de dezembro de 1877.



Bibliografia: Prelúdios poéticos (versos), Bahia, 1848. Os hinos da
minh’alma (poesias), (poesias), Rio de Janeiro, 1851. O espectro da
floresta (drama), Rio de Janeiro, 1856. Há dezessete anos ou A filha do
salineiro (drama), Rio de Janeiro, 1860. Os três companheiros de
infância (drama), Rio de Janeiro, 1869. O desengano (romance), Niterói,
1871. A filha sem mãe (romance), Rio de Janeiro, 1873. O grumete
(romance marítimo), em folhetins na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro,
1873-1874. Areyurana (romance), no mesmo semanário, 1874. O cego
(romance), Rio de Janeiro, 1877. E outros incertos.


Sousa, José Maria Gomes de __
N.
na Estância (SE), a 15 de março de setembro de 1839, filho de outro do
mesmo nome e D. Maria Joana da conceição. Irmão do poeta Constantino
José Gomes de Sousa. Possuindo prática de farmácia, dedicou-se, na
cidade natal, a esse mister. Professor particular, solicitador e
jornalista. Quando moço, transferiu-se para Barbacena (MG), onde
exerceu o magistério no Colégio Abílio, pertencente ao Barão de
Macaúbas. Ajudou a fundar o teatro da cidade e fez jornalismo. Ausente
d terra natal, por alguns anos, regressou, passando a exercer as
funções de administrador da Mesa de Rendas, em 1874. Três anos depois,
viajou outra vez para Minas Gerais. Aquela foi a última visita do poeta
à terra natal, na qual por três vezes trabalhou como funcionário
público. Publicou dois volumes de versos, em que se revelou o lírico e
épico. Sua maior inclinação era pelo gênero épico. As composições
distinguiram-se pela profunda melancolia. Se não atingiu as
culminâncias em que pairou Castro Alves, na opinião de Edgard
Cavalheiro, pelo menos permaneceu acima da mediocridade da época. F.,
em Barbacena (MG), a 29 de novembro de 1894.



Bibliografia: Estancianas (poesias), Bahia, 1868. Mocidade e velhice
(poesias), Rio de Janeiro, 1892 (compõe-se o volume de 62 poesias,
oferecidas aos poetas sergipanos Constantino José Gomes de Sousa, Pedro
de Calasans, Tobias Barreto e Joaquim Estêves da Silveira). Musa
sergipana (coleção inédita das melhores poesias de autores sergipanos
com introdução de Brício Cardoso). Conservou-se inédito.


Sousa, José Santo
N.
na Riachuelo (SE), a 27 de janeiro de1919. Poeta, estreou na literatura
com o livro A cidade subterrânea. Faz parte do Instituto Histórico do
Estado. Vice-presidente do Clube Sergipano de Poesia.



Bibliografia: Cidade subterrânea, Aracaju 1953. Caderno de elegias,
Aracaju, 1954. Ode órfica, Aracaju, 1956. Pássaro de pedra e sono,
Movimento Cultual de Sergipe, Aracaju, 1964.









 
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