segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Função das TICs e da mídia

Função das TICs e da mídia
As
TICs também têm outras funções. De acordo com o presidente da
assembléia geral do PSL-Empresas (projeto de organização das empresas
de Software Livre), Ricardo Filipo, “as TICs funcionam interferindo na
forma como as informações fluem nos meios físico, social e psíquico de
um ambiente humano, abrangendo portanto o contexto dos equipamentos,
eletrônicos, sonoro, visual, sensitivo e o contexto humano dos
relacionamentos”. Portanto, parte-se do princípio de que o governo e a
sociedade civil precisam saber verdadeiramente do que se tratam as TICs
para poder participar ativamente da construção da sociedade da
informação. Infelizmente, somente uma parcela desses grupos, em
especial a sociedade civil, possui esse tipo de conhecimento. Caberia à
mídia então, conscientizar, participar, divulgar essas tecnologias,
assim como as ferramentas de inclusão digital.

Como o assunto é abordado
Analisando
matérias saídas em jornais e na Internet percebe-se que as TICs são, de
uma maneira geral, tratadas com superficialidade, fazendo parte de
pautas como datas de eventos (sem que ninguém explique a importância
daquele congresso e qual o diferencial em relação à sociedade),
decisões governamentais (com o mesmo tipo de enfoque do anterior) e
novidades tecnológicas. Trata-se de um problema geral das mídias, que
precisam correr contra o tempo e lidar com excesso de informações que
chegam às redações. Porém, isso não justifica abordar as TICs como se
estivesse falando de samba. Enquanto esse último assunto faz parte do
inconsciente coletivo da sociedade brasileira e é cultural, as TICs são
assuntos relativamente novos, o qual poucos possuem o acesso real (de
tocar, saber mexer, conhecer) e naturalmente, desconhecem o seu
sentido. Então, quando os jornais e a Internet só fazem referências às
vantagens como a inclusão digital, por exemplo, como sendo ferramenta
contra desemprego, a população tende a só enxergar as TICs como tal.

Importância da divulgação
Segundo
Filipo, “a única importância de se divulgar as TICs é torná-las
conhecidas e logo utilizáveis. Mas isto só terá valor para aqueles
indivíduos que ainda não conseguem praticar a tepatia. Na outra ponta
estão os (..) excluídos digitais. Não basta apenas divulgar as TICs”.
Para ele, é uma crueldade caso não se possua infra-estrutura de
Tecnologia de Informação. As mídias acabam favorecendo então, aos
dominantes (em geral mais ricos), que vêem a visibilidade promovida
pelas TICs como forma de que seus produtos apareçam mais. Ao mesmo
tempo, Filipo complementa: “a meu ver deveriam ser publicadas e
alardeadas as TICs éticas, abertas e que possam trazer melhorias para a
vida das pessoas, sem favorecer quaisquer empresas ou grupo em
particular. Na prática eu acredito que outros “lobbies” tenham
preferência, o que é lamentável ou no mínimo terrivelmente trágico para
nós humanos”.

Realmente, é bem trágico quando se pensa que a
atuação dessas tecnologias no fluxo das informações acabam formando
idéias, contextos, culturas e a abordagem sobre elas estão sendo
distorcidas por alguns. Felizmente, ainda podem ser encontradas
matérias em informativos temáticos, que se propõem a explicar as TICs
ou a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, sem classificá-las em
uma categoria ou limitá-las a um determinado aspecto. Não se faz
necessário um artigo ou um texto monstruoso para falar sobre o assunto
em questão, mas basta consciência e preocupação com o resultado que uma
informação, ou a falta dela, poderá causar na sociedade.

Fonte: http://www.comunicacao.pro.br/setepontos/20/ticsnamidia.htm




Site

Função das TICs e da mídia

Função das TICs e da mídia
As
TICs também têm outras funções. De acordo com o presidente da
assembléia geral do PSL-Empresas (projeto de organização das empresas
de Software Livre), Ricardo Filipo, “as TICs funcionam interferindo na
forma como as informações fluem nos meios físico, social e psíquico de
um ambiente humano, abrangendo portanto o contexto dos equipamentos,
eletrônicos, sonoro, visual, sensitivo e o contexto humano dos
relacionamentos”. Portanto, parte-se do princípio de que o governo e a
sociedade civil precisam saber verdadeiramente do que se tratam as TICs
para poder participar ativamente da construção da sociedade da
informação. Infelizmente, somente uma parcela desses grupos, em
especial a sociedade civil, possui esse tipo de conhecimento. Caberia à
mídia então, conscientizar, participar, divulgar essas tecnologias,
assim como as ferramentas de inclusão digital.

Como o assunto é abordado
Analisando
matérias saídas em jornais e na Internet percebe-se que as TICs são, de
uma maneira geral, tratadas com superficialidade, fazendo parte de
pautas como datas de eventos (sem que ninguém explique a importância
daquele congresso e qual o diferencial em relação à sociedade),
decisões governamentais (com o mesmo tipo de enfoque do anterior) e
novidades tecnológicas. Trata-se de um problema geral das mídias, que
precisam correr contra o tempo e lidar com excesso de informações que
chegam às redações. Porém, isso não justifica abordar as TICs como se
estivesse falando de samba. Enquanto esse último assunto faz parte do
inconsciente coletivo da sociedade brasileira e é cultural, as TICs são
assuntos relativamente novos, o qual poucos possuem o acesso real (de
tocar, saber mexer, conhecer) e naturalmente, desconhecem o seu
sentido. Então, quando os jornais e a Internet só fazem referências às
vantagens como a inclusão digital, por exemplo, como sendo ferramenta
contra desemprego, a população tende a só enxergar as TICs como tal.

Importância da divulgação
Segundo
Filipo, “a única importância de se divulgar as TICs é torná-las
conhecidas e logo utilizáveis. Mas isto só terá valor para aqueles
indivíduos que ainda não conseguem praticar a tepatia. Na outra ponta
estão os (..) excluídos digitais. Não basta apenas divulgar as TICs”.
Para ele, é uma crueldade caso não se possua infra-estrutura de
Tecnologia de Informação. As mídias acabam favorecendo então, aos
dominantes (em geral mais ricos), que vêem a visibilidade promovida
pelas TICs como forma de que seus produtos apareçam mais. Ao mesmo
tempo, Filipo complementa: “a meu ver deveriam ser publicadas e
alardeadas as TICs éticas, abertas e que possam trazer melhorias para a
vida das pessoas, sem favorecer quaisquer empresas ou grupo em
particular. Na prática eu acredito que outros “lobbies” tenham
preferência, o que é lamentável ou no mínimo terrivelmente trágico para
nós humanos”.

Realmente, é bem trágico quando se pensa que a
atuação dessas tecnologias no fluxo das informações acabam formando
idéias, contextos, culturas e a abordagem sobre elas estão sendo
distorcidas por alguns. Felizmente, ainda podem ser encontradas
matérias em informativos temáticos, que se propõem a explicar as TICs
ou a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, sem classificá-las em
uma categoria ou limitá-las a um determinado aspecto. Não se faz
necessário um artigo ou um texto monstruoso para falar sobre o assunto
em questão, mas basta consciência e preocupação com o resultado que uma
informação, ou a falta dela, poderá causar na sociedade.

Fonte: http://www.comunicacao.pro.br/setepontos/20/ticsnamidia.htm




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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ciências

 

Ciências



Sequência Didática Ensino Fundamental I


A água no cotidiano


Planeta Sustentável

Bloco de Conteúdo
Ciências Naturais


Conteúdo
Educação Ambiental



Introdução
Ao lado da biodiversidade e do aquecimento global, a disponibilidade de água está se tornando uma das principais questões socioambientais do mundo atual. Relatórios da ONU indicam que quase 20% da humanidade – cerca de 1 bilhão de pessoas – não têm acesso à quantidade mínima aceitável de água potável e aos 20 a 50 litros diários necessários para beber, cozinhar e tomar banho. Em contrapartida, o consumo per capita em países ricos como Estados Unidos e Canadá é de 300 litros diários de água. Inúmeras regiões do planeta já estão marcadas pela escassez e pelo estresse hídrico – desequilíbrio entre demanda e oferta de água, causado, entre outros fatores, pela contaminação dos recursos. Esse quadro vem gerando disputas e conflitos.



Este plano de aula inicia uma série de cinco propostas para trabalhar com a questão hídrica no ensino Fundamental. Serão abordados aqui, sob o ângulo da sustentabilidade e do consumo consciente, a origem, composição e distribuição da água e seus caminhos pela natureza, essenciais para compreender sua importância: sem ela, não seria possível a vida na Terra.

Objetivos
• Identificar a presença da água no cotidiano e reconhecer sua importância como recurso natural indispensável à vida no planeta.
• Reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o ciclo da água na natureza e avaliar repercussões das alterações nele promovidas pelas atividades humanas.

Conteúdos
Água: distribuição, usos e consumo e ciclo da água

Ano
1º ao 5º

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento das atividades
Primeira aula
De onde vem a água? Como ela chega até as nossas casas, pronta para o consumo? Como a utilizamos? Como podemos economizá-la, evitando o risco de o recurso faltar no futuro? Essas questões podem ser o ponto de partida para planos de estudo, projetos ou sequências didáticas sobre a questão da água.

Pode-se propor, de início, que os alunos elaborem, em pequenos grupos, listas com o uso da água em suas atividades diárias: para beber, tomar banho, escovar os dentes e lavar as mãos e o rosto, cozinhar, lavar objetos etc. Conversando entre si, podem descobrir também outros usos não diretamente ligados ao seu próprio cotidiano, como o agrícola e o industrial. Peça que todos mostrem os trabalhos à turma e discuta os resultados, destacando a presença e a importância da água em praticamente tudo o que fazemos. Aproveite e assinale, também, que ela é essencial ao organismo humano porque ajuda a regular a temperatura do corpo e a diluir ou transportar substâncias.


Segunda aula
As turmas podem iniciar esta aula assistindo ao vídeo Saber sobre a água, da Universidade de São Paulo. Como ele também mostra aspectos do ciclo da água na natureza e sua presença na superfície terrestre (rios, lagos e mares) e na atmosfera, pode-se aproveitar para conversar sobre isso com os estudantes. Estimule-os a falar sobre aspectos climáticos que já tenham observado, como os períodos de maior ou menor precipitação, que denotam padrões sobre a presença da água. Assinale que a Terra é o único planeta do Sistema Solar que tem a água nos três estados (sólido, líquido e gasoso). Ao final da aula, eles podem fazer representações em desenhos, textos ou colagem de figuras sobre os caminhos da água, sem a preocupação com a precisão sobre termos e processos neste momento.


Terceira e quarta aulas
Dedique as duas últimas aulas à preparação e à exposição dos resultados finais. Com base no que já foi visto, proponha aos estudantes o debate sobre formas de economizar e utilizar adequadamente a água (a reportagem “Poluição e desperdício reduzem a água disponível no Brasil” tem dados sobre usos e consumo no Brasil – ver indicação no final desse plano). Esclareça que, para chegar às residências e aos estabelecimentos comerciais e industriais, a água é captada em rios, lagos ou reservatórios, vai para uma estação de tratamento, onde passa por processos de filtragem e purificação, sendo distribuída pela rede aos domicílios e estabelecimentos, pronta para o consumo. Recomenda-se filtrar ou ferver a água antes de bebê-la.

Organizado em pequenos grupos, o pessoal pode elaborar folhetos com dicas para economizar água. Nas residências, é preciso atenção especial com o uso da água no banheiro (não tomar banhos demorados, fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba, consertar vazamentos etc.), na cozinha (manter torneiras fechadas ao ensaboar a louça), evitar o uso de mangueiras em jardins e na lavagem de carros ¬– o gasto de água é muito maior do que com o uso de balde. O controle do consumo residencial pode ser acompanhado pela leitura da conta mensal. Os mesmos procedimentos valem para os ambientes de trabalho. Chame a atenção dos estudantes para as responsabilidades do poder público, encarregado de consertar ou instalar redes de abastecimento e coleta de água e tratamento de esgotos, fazer reparos em vazamentos ou realizar a limpeza de espaços públicos. Os alunos podem desenhar ou colar figuras e desenhos para ilustrar o folheto, que pode ser distribuído a outras turmas da escola e à comunidade.


Avaliação
Leve em conta os objetivos definidos inicialmente. Como a sequência didática é um conjunto articulado de aulas e atividades, registre a participação dos estudantes nas diferentes etapas e nos trabalhos individuais e coletivos. Examine a produção de textos, painéis, desenhos e outros trabalhos realizados por eles. Se necessário, promova debates ou atividades individuais para examinar o que os estudantes aprenderam neste percurso.


Site

História

 

História


Prática pedagógicaHistória geral

Sequência Didática Ensino Fundamental II


Uma lição apetitosa


Planeta Sustentável

Bloco de Conteúdo
História


Conteúdo
Relações Sociais - Cultura - Trabalho



Conteúdos específicos 
Expansão colonial européia, culinária e cultura

Objetivos
Perceber o intercâmbio de espécies vegetais e animais nos domínios portugueses 

Ano
8º e 9º anos


Tempo estimado
Duas aulas de 50 minutos



Leia mais no site do Planeta Sustentável



Introdução
Yes, nós temos bananas. E também o coqueiro que dá coco, na tautológica lição de Ary Barroso em Aquarela do Brasil. Mas antes não tínhamos: esses frutos aparentemente tão brasileiros foram trazidos para cá nos navios portugueses, nos primeiros séculos da colonização. "A Invenção do Brasil" informa que chegaram à América, trazidos da Europa, Ásia e África, animais de criação, cereais, temperos, legumes e outras frutas tipicamente brasileiras como a manga. Em contrapartida, esses continentes receberam produtos americanos, logo incorporados à culinária local. Graças a esse intercâmbio, os desbravadores de mares nunca dantes navegados revelaram-se excelentes cozinheiros ou melhor, as servas e escravas que trabalhavam sob suas ordens mostraram ser alquimistas capazes de dosar os produtos regionais com os trazidos de ultramar. Por tudo isso, o texto pode ser um ponto de partida muito gostoso para você examinar com seus alunos as influências culturais recíprocas no interior do império português: os domínios do sarapatel, da feijoada e do caruru.

Desenvolvimento
1ª aula 
Antes da leitura da reportagem, peça que os estudantes citem algumas frutas tipicamente brasileiras. Entre os itens mencionados por eles, provavelmente estarão bananas, mangas, jacas, cocos, cajus e maracujás. Proponha então o exame do texto: eles verificarão que apenas as duas últimas são nativas do nosso território. As bananeiras vieram da África, as mangueiras e jaqueiras, da Índia, e os coqueiros foram trazidos do litoral do Índico, depois de aclimatados nas ilhas de Cabo Verde. Paralelamente, muitos produtos americanos como milho, mandioca, tomate, tabaco, pimenta vermelha e cacau se difundiram pelo mundo. Encomende a elaboração de um mapa desse intercâmbio entre a América e os demais continentes, assinalando os principais produtos trazidos para cá e aqueles enviados para fora.

Que tal propor um exercício de redação? Destaque no texto a descrição que o cronista Pero de Magalhães Gandavo faz do caju. A seguir divida a classe em três grupos e encarregue cada um deles de escolher em segredo uma fruta e de descrevê-la, como se ela fosse vista pela primeira vez. No final, pela descrição do grupo, os demais alunos devem identificar a fruta selecionada.

Sugira que os alunos comparem, com base nas informações da revista, a destruição ambiental realizada pelos indígenas antes da colonização e pelos descendentes de europeus, desde o século XVI. Faça-os perceber que a exploração do território pelos luso-brasileiros com vistas ao mercado externo intensificou a derrubada da mata no litoral nordestino, substituída pelos canaviais, e aprofundou práticas nocivas já existentes como as queimadas.

2ª aula 
Solicite que os jovens leiam o quadro "Brasileira naturalizada" deste plano de aula e executem a atividade nele prevista. Vai ser fácil identificar a origem de alguns ingredientes, como o azeite-de-dendê da cozinha baiana, proveniente da África. Outros vão exigir pesquisas mais aprofundadas. Lembre que o intercâmbio sempre teve mão dupla. Por exemplo, o caruru de Angola, além do quiabo e da abóbora de origem africana, contém tomate e mandioca, vegetais americanos.

Pergunte aos estudantes se algum deles já sentiu dificuldade para se adaptar a determinados pratos ou hábitos alimentares. Com base nas respostas, peça que examinem a seguinte questão: a imposição culinária seria uma forma de dominação? Ela continua existindo? Essa atividade pode ajudá-los a compreender melhor as dificuldades que enfrentaram, no Brasil, os africanos escravizados e os imigrantes europeus e asiáticos.

Leve os alunos a refletir sobre a prática cultural da alimentação. Coloque em discussão os seguintes itens: Quais são as preferências de nosso paladar? Que tabus alimentares temos? Que influências estariam determinando nosso cardápio e os rituais de alimentação? Qual é a origem étnica dos nossos pratos? Que fatores geográficos e culturais determinaram a eleição dos diferentes pratos típicos? Quais são as receitas familiares utilizadas em nossas casas? Até que ponto a indústria e a mídia influenciam nossas escolhas?

Para orientar o debate, conte que, em termos da seleção dos alimentos, do preparo e dos temperos, a culinária nacional soma influências do índio, do português e do negro. No século XIX, quando imigrantes europeus de várias origens começaram a chegar ao Brasil, já existia um paladar bem brasileiro, desenvolvido a partir dessas três contribuições. O tropeiro, ao mesmo tempo comerciante e difusor cultural, teve um papel importante na manifestação desse sabor. Por onde passou com suas tropas de mulas, ele introduziu o gosto pelo feijão, temperado com alho, cebola, toucinho e sal, misturado com farinha de mandioca ou de milho. Assim, além de contribuir para a integração econômica das várias capitanias, o tropeiro representou o elemento unificador da dieta básica do século XVIII. Desse fundamento comum, surgiram as cozinhas regionais. Depois, no século XIX, ocorreram a europeização da culinária, com a vinda da corte lusa para o Brasil, e a difusão de novos hábitos trazidos pelos imigrantes. Hoje, os enlatados e o fast-food refletem a industrialização que muda as técnicas de cultivo, colheita, embalagem, conservação, distribuição e preparo dos alimentos.

Como última atividade, encarregue a turma de elaborar um mapa culinário brasileiro, destacando os principais itens da cozinha de cada região e suas respectivas origens.
Brasileira naturalizada

Examine com seus colegas os ingredientes de uma feijoada bem brasileira. Vocês vão perceber que apenas a farinha de mandioca tem origem local. Depois, façam o mesmo com outros pratos da culinária nacional. 



INGREDIENTES DA FEIJOADA


Laranja
Trazida de Portugal, incorporou-se à feijoada brasileira mas está ausente nos outros países que fazem o prato

Arroz
Cereal de origem indiana, foi difundido pelos árabes na Europa durante a Idade Média e chegou ao Brasil no primeiro século da colonização

Couve
Legume vindo de Portugal, está presente em vários pratos nacionais, com destaque para os da cozinha mineira

Carne de porco
Os porcos e outros animais de criação chegaram ao Brasil com os colonizadores. E logo foram incorporados ao cardápio nativo

Carne-seca
Originária do Nordeste brasileiro, era colocada para secar ao sol em grandes postas

Feijão
Trazido pelos lusitanos e popularizado por tropeiros, o feijão temperado com alho, toucinho e sal tornou-se a base da nossa cozinha

Mandioca
A farinha de mandioca chegou a ser chamada de pão da terra e é muito consumida até hoje. Constitui-se na principal contribuição indígena à culinária brasileira


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