domingo, 17 de janeiro de 2010

Educação Especial na Escola.

Educação Especial na Escola

    Renovação em busca da cidadania, democracia em que todos os alunos recebam a ajuda particular requerida por suas necessidades individuais de aprendizagem, com vistas à educação inclusiva.
    Comprometendo a sobrevivência, desenvolvimento e convivência social por razões de raízes sócio-históricas e culturais. Mudando do ponto de vista legal, educacional, político ou filosófico, mudança da sociedae ser coerente no discurso legal e a sua prática social. Para soluções de convivência na diversidade que caracteriza e enriquece, dá sentido e significado.
    "Há que buscar soluções para a convivência na diversidade que caracteriza e enriquece, dá sentido e significado. Há que efetivamente favorecer a convivência e a familiaridade com as pessoas com deficiência, derrubando as barreiras físicas, sociais, psicológicas e instrumentais que as impede de circular no espaço comum". (Aranha-2000).
    Na educação a política assegure a participação de todos os alunos no ensino regular, a apropriação do conhecimento e a orientação pedagógica especializada aos de necessidades educacionais especiais, objetivando o respeito à cidadania e a melhor qualidade dos atendimentos prestados.
    A Educação Inclusiva reestrutura par um espaço democrático e competente seje trabalhar com todos os educandos, sem distinção de etnia, classe social, genêro ou condições pessoais. Implica em conhecimento e as oportunidades com fins da educação.
    O conceito propõe seu projeto pedagógico (currículo, metodologia, avaliação, atendimento educacional especializado, etc.) para as ações de interação social adequadas à diversidade de seu alunado.


“O Brasil nasceu e cresceu
sem experiência de diálogo. De cabeça baixa, com receio da Coroa. Sem
imprensa. Sem relações. Sem escolas. ‘Doente’. Sem fala autêntica
(...); o pior acidente que teve o Brasil em sua enfermidade foi o
tolher-se-lhe a fala: muitas vezes se quis queixar justamente, muitas
vezes quis pedir os remédios de seus males, mas sempre lhe afogou as
palavras na garganta, ou o respeito, ou a violência: e se alguma vez
chegou algum gemido aos ouvidos de quem devera remediar, chegaram
também as vozes do poder e venceram os clamores da razão.” (Paulo
Freire, através de um dos sermões do Padre Antonio Vieira - Educação
Como Prática Da Liberdade, Paz E Terra, 1994, págs. 74 e 75).


“O
capitalismo produziu, historicamente, no Brasil, como na maioria dos
países de Terceiro Mundo, um antagonismo entre escola e trabalho e
avança atualmente, verticalizando exclusões múltiplas que, na
instituição escolar, vêm sendo camufladas como formas de ‘inclusão’.
Multiplicam-se, entre nós, os trabalhadores sem trabalho, os estudantes
sem estudo, os cidadãos sem cidadania.” (Célia Linhares - Formação De
Professores Pensar E Fazer, Questões Da Nossa Época, Cortez, 2002, pág.
9).

 “Atrás
de todo preconceito há um discurso de poder. O Brasil foi colonizado
por brancos, europeus, do sexo masculino. Eles construíram todo um
discurso ideológico sobre a própria superioridade (...). A colonização
européia foi substituída pela colonização norte-americana. Os monarcas
portugueses, pelo FMI. Mas o discurso ideológico ainda continua o
mesmo.” (Eduardo Mascarenhas - O Dia, Caderno D, 13/06/1992, pág. 3).


“O ensino de boa qualidade, que
está implícito no direito de cidadania não é democratizado. Assim a
competição pelos melhores postos no mercado de trabalho inicia-se
precocemente e de forma heterogênea, nas salas de aula do ensino
fundamental. Na corrida para o futuro profissional, os que têm
condições de pagar escolas de boa qualidade saem muito na frente
daqueles que buscam a possibilidade de uma vida melhor nas carteiras
quebradas de sombrias salas de aula das escolas públicas. Não há
qualquer exagero em se afirmar que uma das soluções mais eficientes
para reduzir o desemprego, a médio e logo prazos, é o resgate da
qualidade do ensino. Não se constrói uma nação apenas com tecnologia de
ponta. A inserção soberana e competitiva do Brasil na economia global
somente será possível se o País encontrar meios para se diferenciar num
requisito insubstituível: o talento humano.” (Wander Soares - O Dia,
Coluna Opinião, 04/04/1998, pág. 6).


“O
Brasil vai sendo recolonizado, perdendo por inteiro o controle público
das telecomunicações (o que nenhum país desenvolvido fez) adotando
tecnologias de desemprego sem se preocupar com a face humana da
modernização, apostando tudo na velha ‘verdade’ liberal que ensina que
o privado e o lucro são os motores da vida social. Nunca a ideia de
nação soberana e solidária esteve tão abalada. Nunca um povo foi tão
induzido a viver no egoísmo e na apatia, sem ter projeto de sociedade e
tomar em suas mãos o próprio destino. A noção de nação está acabando no
mundo do mercado, onde tudo é negociado e só os ‘competentes’ mandam.
Retomá-la é preciso!” (Chico Alencar - O Dia, Coluna Opinião,
07/09/1998, pág. 10).

 

“Educar
é contar histórias. Contar histórias é transformar a vida na
brincadeira mais séria da sociedade. (...) Falar do conhecimento sem
humanizá-lo, sem resgatar a emoção da história, perpetua nossas
misérias e não as curas.” (Augusto Cury - Pais Brilhantes Professores
Fascinantes, Sextante, 2003, págs. 132 e 133).

“O
Brasil está convivendo com o pior dos mundos econômicos: juros
artificialmente altos e câmbio pesado. Trata-se do cenário ideal para o
capital especulativo, aquele que não significa investimento, e mais
parece um abutre das economias incipientes.” (Gilberto Ramos - O Dia,
Coluna Opinião, 11/11/1998, pág. ?).

 



 “Chega de
viver entre o Medo e a Raiva! Se não aprendermos a viver de outro modo,
poderemos acabar com nossa espécie. É preciso começar a trocar
carícias, a proporcionar prazer, a fazer com o outro todas as coisas
boas que a gente tem vontade de fazer e não faz, porque ‘não fica bem’
mostrar bons sentimentos! No nosso mundo negociante e competitivo,
mostrar amor é... um mau negócio. O outro vai aproveitar, explorar,
cobrar... Chega de negociar com sentimentos e sensações. Negócio é de
coisas e dinheiro - e pronto! (...) Vamos nos reforçar positivamente. É
o jeito - o único jeito - de começar um novo tipo de convívio social,
uma nova estrutura, um mundo melhor.” (José Ângelo Gaiarsa - Introdução
em A Carícia Essencial : Uma Psicologia Do Afeto de Roberto
Shinyashiki, Gente, 1985, pág. 9


“O Brasil é um país enorme. Com homens bem pequenininhos.” (Millôr Editorial, O Dia, 07/09/1997, pág. 8).

 

 

“O
homem só constrói com o outro, seja o outro como for.” (Frase retirada
do texto de divulgação do V Encontro Regional De Educadores Freinet -
Excluídos: Potencialidades Caladas!, promovido pelo I Núcleo De Estudos
E Pesquisas sobre Pedagogia Freinet e Psicomotricidade, em novembro de
2002).  

 

        
“Ser solidário é ter o coração comprometido com razões e emoções
superiores às mesquinharias cotidianas, ao materialismo exacerbado, às
pequenezas mundanas que podem sugar, aos poucos, a energia vital dos
seres humanos.” (Gabriel Chalita - Pedagogia Do Amor, Gente, 2003,
págs. 182 e 183).

 

         “O que importa é ajudar os outros a vencer (...).” (Leila Navarro - Talento Para Ser Feliz, Gente, 2005, pág. 122).

 




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