terça-feira, 14 de outubro de 2008

Brasil na Segunda Guerra Mundial


 Brasil na Segunda Guerra Mundial



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FEB, representantes do Brasil na 2ª Guerra.

 

    
A entrada do Brasil nos conflitos da Segunda Guerra Mundial desencadeou-se após um intenso jogo de interesses políticos envolvendo os Estados Unidos, os regimes totalitários europeus e o Estado Novo varguista. Mesmo com a clara cisão político-ideológica exposta pelo início da guerra, Vargas ainda retardou seu alinhamento claro mediante o conflito internacional.

Fazendo o chamado “duplo jogo”, o governo brasileiro buscava acordos econômicos e empréstimos mediante a promessa de apoio a um dos lados do conflito. Com isso, Getúlio conseguiu levantar recursos tanto junto aos alemães (pertencentes ao Eixo), como dos Estados Unidos (patrocinador dos Aliados). Dessa forma, até 1941, Vargas acenava para os dois blocos.


Em junho daquele ano, mediante as conquistas alemãs na França, Getúlio Vargas fez um discurso parabenizando as vitórias nazistas. Logo em seguida, em setembro, os Estados Unidos concederam um empréstimo de 20 milhões de dólares ao Brasil. Por fim, com a entrada das tropas norte-americanas na guerra, o governo dos EUA exigiu o apoio declarado do governo brasileiro.


Pressionado, o Brasil se dispôs a ceder o uso de suas bases militares, gêneros alimentícios e suprimentos bélicos. Em resposta, submarinos alemães atacaram navios na costa brasileira. Com isso, o governo brasileiro enviou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que contava com cerca de 25 mil homens.


    Foi durante a Batalha de Monte Castello, travada contra tropas alemãs, que o exército brasileiro obteve uma de suas mais significativas vitórias. Lutando com forte presença na Itália, os soldados brasileiros lutaram a favor dos ideais democráticos inexistentes em sua terra natal.



 



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