terça-feira, 21 de outubro de 2008

Revolução Francesa

Revolução Francesa



Queda de Bastilha, a perpetuação do conflito.

 


No século XVIII, a França era um país absolutista, ou seja, concentrava todo o poder nas mãos do rei que desta forma controlava a economia, a política, a religião e as demais áreas. Nesse período a sociedade era dividida em partes chamadas estados. O primeiro estado era composto pelo alto e baixo clero, onde o alto clero classificava elementos vindos da nobreza e o baixo clero classificava o povo em geral. O segundo estado era composto pela nobreza que possuía inúmeros privilégios entre eles, a isenção de impostos. O terceiro estado era composto por indivíduos que não se encaixavam no primeiro e no segundo estado.


A sociedade mantinha algumas insatisfações com as ordens do rei que fazia com que os integrantes do terceiro estado afundassem ainda mais na pobreza e miséria e os integrantes do segundo estado desejassem maior participação política e econômica. A situação social era de grande insatisfação, o que piorou no reinado de Luis XVI, pois o povo se manifestou contra o governo para acabar com a monarquia do rei.


Em 14 de julho de 1789, houve a primeira revolução. Cerca de 32 mil homens armados invadiram Bastilha (prisão política), o que ocasionou na perpetuação do conflito em todo o território, já que o castigo aplicado em revoltosos estava em ruínas. Os camponeses invadiram mosteiros, saquearam propriedades feudais, queimaram castelos e cartórios para destruir provas de suas dívidas relatadas em registros.


Em 04 de agosto de 1789, a Assembléia Nacional Constituinte temendo novos acontecimentos, aboliu o regime feudal, os dízimos, a venda de cargos públicos, os privilégios do clero e nobreza e eliminou o feudalismo que ainda estava presente. Em 26 de agosto, a burguesia aprovou um documento chamado Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este dava ao povo igualdades relacionadas à lei, liberdade e propriedade, além de poderem opinar.


Em 17 de setembro de 1791, foi aprovada a primeira Constituição da França, com três poderes estabelecidos: o poder Executivo, o poder Legislativo e o poder Judiciário. Esta constituição não agradou o povo e tampouco o rei que revoltado começou a se relacionar com alguns contatos e até mesmo com outros países para restabelecer o antigo regime no país. A Áustria e a Prússia decidiram invadir a França para intervir na política atual do país.


A França por sua vez, declarou guerra à Áustria que em resposta invadiu o território francês derrotando-os. No dia 20 de setembro de 1792, o povo, motivado pela conquista do voto, se uniu ao exército francês e juntos enfrentaram o exército austro-prussiano e os venceram na Batalha de Valmy. Um dia depois a Assembléia Constituinte se reuniu e aboliu a monarquia para proclamar a república.


Entre os revolucionários houve divisão de grupos políticos: os girondinos representavam a burguesia comercial e manufatureira conhecidos como grupo de direita; os jacobinos representavam a pequena burguesia e as classes populares conhecidos como o grupo de esquerda; a planície representava a burguesia financeira e também era conhecida como pântanos, já que possuía muitos corruptos. Era o grupo do centro.


Julgaram o rei Luís XVI, por traição à pátria. Foi executado na guilhotina e também sua mulher, meses depois. Com os jacobinos no poder, o caos se alastrou, pois indignados com a execução do rei, os girondinos assassinaram Marat, líder jacobino e em contra-partida os jacobinos passaram a perseguir e prender todos os girondinos. Após julgamento todos os girondinos aprisionados foram guilhotinados com a acusação de alta traição. Este período, que iniciou em 1793 e terminou em 1794, foi chamado de Período do Terror, pois 42 mil pessoas foram executadas.


Em 1795, os girondinos assumiram o poder e estabeleceram um governo burguês. O general Napoleão Bonaparte assumiu o poder para controlar a instabilidade social que acometia o país.


 


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