quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Independência dos Estados Unidos



Independência dos Estados Unidos











Guerra da Independência dos Estados Unidos









Guerra
pela independência das 13 colônias inglesas na América do Norte. O
movimento tem início em 1775 com as revoltas dos colonos contra a
política financeira do Reino Unido. Resulta na Declaração de
Independência, em 1776, e dura até a derrota dos ingleses, em 1781.


Política inglesa – De 1756 a 1763, a rivalidade econômica e colonial
entre França e Inglaterra provoca a Guerra dos Sete Anos. Parte importante
desse conflito ocorre na América do Norte, onde a Coroa britânica conta
com a ajuda dos colonos para obter a vitória e apoderar-se de diversos
territórios franceses, como o Canadá. Apesar de vencedora, a Inglaterra
fica em péssima situação financeira e decide cobrar dos colonos os
custos da guerra, taxando vários produtos e instituindo impostos. Em
1764 é aprovada a Lei do Açúcar, que tributa o produto e, um ano
depois, a Lei do Selo, que determina a cobrança de tributos sobre
documentos.


O estopim da crise entre a colônia e a metrópole é a aprovação da
Lei do Chá, que dá o monopólio do comércio do produto à Companhia
Britânica das Índias Orientais, prejudicando comerciantes
norte-americanos. Reagindo à determinação, comerciantes disfarçados de
índio destroem 300 caixas de chá de navios ingleses, no Porto de
Boston, em 1773.


O Parlamento inglês, em represália à insubordinação, vota as Leis
Intoleráveis em 1774, que interditam o porto de Boston até o
ressarcimento dos prejuízos e estabelecem punição para os envolvidos em
manifestações contra a Coroa. Essas leis provocam a convocação, no
mesmo ano, do Congresso Continental da Filadélfia, de caráter não
separatista. Seus participantes pedem a revogação da legislação
autoritária, em nome da igualdade de direitos dos colonos. Em 1775, um
destacamento inglês em Lexington tenta destruir um depósito de armas
controlado pelos rebeldes e encontra forte resistência por parte das
tropas coloniais semi-improvisadas.


O acontecimento, conhecido como Batalha de Lexington, é considerado
o marco da guerra pela independência. A partir daí, os colonos
organizam-se militarmente, e a revolta contra o Reino Unido instala-se
de forma declarada. A guerra de independência– Ainda em 1775, o II
Congresso da Filadélfia conclama os cidadãos às armas e nomeia George
Washington comandante das tropas norte-americanas. Uma comissão de
cinco membros, liderada por Thomas Jefferson (1743-1826), redige a
Declaração de Independência, promulgada em 4 de julho de 1776 por
delegados de todos os territórios. Inspirada nos ideais do iluminismo,
defende a liberdade individual e o respeito aos direitos fundamentais
do ser humano.


A luta contra os soldados ingleses é dificultada pelo grande número
de colonos ainda fiéis à metrópole. A ajuda decisiva para a
consolidação da independência vem da França. Motivados pelos ideais
libertários norte-americanos e querendo revidar a derrota sofrida para
os ingleses, os franceses dão dinheiro aos rebeldes e aliciam os
espanhóis na campanha. Em 1781, o Exército inglês rende-se em Yorktown,
depois de sitiado por tropas rebeldes. O Tratado de Versalhes, em 1783,
reconhece a independência dos Estados Unidos da América e recompensa
seus aliados: a França recupera Santa Lúcia, Tobago e suas possessões
no Senegal; a Espanha anexa a ilha de Minorca e a região da Flórida.


A Constituição – A Constituição dos EUA é promulgada em 1788 e
representa um compromisso entre a tendência republicana, defensora da
autonomia política para os estados, e a federalista, que defende um
poder central forte. Adota a República federativa presidencialista como
forma de governo, a separação dos poderes em Executivo, Legislativo e
Judiciário e o estabelecimento de direitos civis e políticos, como a liberdade de expressão, de imprensa e de crença religiosa.










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