quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Independência de Moçambique







Independência de Moçambique



Desde que os portugueses conquistaram seu litoral em 1505, Moçambique foi usurpado durante 250 anos. Esta foi a primeira colônia portuguesa na África. O movimento pela libertação moçambicana surgiu na década de 1950. Em 1962 foi criada a marxista Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), liderada por Eduardo Mondlane.



Apenas dois anos depois de sua criação, a Frelimo controlava todo o norte de Moçambique. A guerra pela independência se tornou intensa. Mondlane foi assassinado no exílio em 1969. Com a substituição de Salazar por Caetano no governo português, a vitória tornou-se iminente. Com a Revolução dos Cravos, o Governo Provisório cumpriu a promessa de libertar as colônias.



Samora Machel, substituto de Mondlane, passou a governar Moçambique com mão-de-ferro. O país tornou-se independente e comunista. O país viveu momentos de tensão econômica e guerra civil. A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) era o grupo dedicado a combater o governo. Recebia, como sempre, o apoio dos países ocidentais e da vizinha racista África do Sul.



A abertura econômica só aconteceu com a morte de Samora Machel num desastre aéreo. Seu sucessor, Joaquim Chissano, iniciou reformas em busca do dinheiro do ocidente. Depois da queda do Muro de Berlim, a Frelimo abandonou o marxismo. Mesmo assim, a guerra civil continua. Moçambique é um país atrasado (170º no Ranking Mundial do Índice de Desenvolvimento Humano), pobre, atingido pela guerra, governos e doenças.







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